Dona de açougue é presa por vender produtos impróprios para consumo
Dona está grávida de 7 meses; local tinha mercadoria com mau cheiro e produtos químicos junto aos alimentos
Dona de açougue localizado na Rua Polônia, Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, foi presa durante ação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) na manhã desta sexta-feira (29). O local foi denunciado por abate clandestino, mas ao chegarem no comércio, as equipes encontraram diversas irregularidades na vistoria.
RESUMO
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Açougue na Rua Polonia, em Campo Grande, é fechado por irregularidades. Proprietária grávida de sete meses foi presa em flagrante por vender produtos impróprios para consumo. A Decon, com apoio da Perícia e do SIM, constatou armazenamento inadequado de produtos de origem animal, problemas estruturais, como a localização do banheiro, e carnes com mau cheiro. A mercadoria foi apreendida.
Imagens feitas pelo Campo Grande News revelam cenário insalubre. Nos ambientes destinados à manipulação da carne, havia entulhos em sacos de lixo, baldes velhos, recipientes com comida no chão e produtos químicos junto aos alimentos.
Os flagrantes mostram que muita coisa era feita no improviso, sem cuidado. O varal para pendurar os cortes, por exemplo, era sustentado por duas latas de tinta. Inseticida estava ao lado de corante para produção de linguiça e a cor da carne aparece bem escura. Veja:
Confira a galeria de imagens:
O nome da mulher não foi divulgado. Ela está grávida de sete meses e foi autuada em flagrante por vender produtos impróprios para consumo. No açougue MD Casa de Carnes, estão equipes da perícia, da delegacia e do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
Entre as irregularidades encontradas estão o armazenamento irregular dos produtos de origem animal e alguns problemas na instalação, como a localização do banheiro. A carne encontrada no açougue está sendo apreendida e grande parte da mercadoria já está com mau cheiro. O local será interditado.
À imprensa, a fiscal do SIM explicou que, após receberem uma denúncia, as equipes foram ao local para fiscalização e encontraram diversas irregularidades. "Se tem produção, a responsabilidade é do SIM. A princípio seria uma carne clandestina. Quando chegamos, eles estavam fazendo a desossa, mas a carcaça é certificada, porém a manipulação não", explicou Luana Basaglia.
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