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Capital

Dono de fábrica de cachaça clandestina já está preso há uma semana

Marta Ferreira | 12/12/2011 11:57
Fábrica, que funcionava neste imóvel no bairro Nova Lima, não tinha autorização. Por isso, dono está preso até hoje.
Fábrica, que funcionava neste imóvel no bairro Nova Lima, não tinha autorização. Por isso, dono está preso até hoje.

Continua preso o dono de uma fábrica clandestina de cachaça, fechada na terça-feira passada pela Polícia Civil, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. A prisão em flagrante de Amilton Leandro Zandomenighi, foi homologada pelo juiz Wilson Leite Correa, da 4ª Vara Criminal.

Ele aguarda agora, a manifestação do MPE (Ministério Público Estadual) para decidir se arbitra fiança e permite ao dono da fábrica que responda em liberdade ou se converte a prisão em flagrante em preventiva.

A defesa de Amilton também entrou com pedido de liberdade provisória, que ainda não foi apreciado. Ele foi preso por crimes contra as relações de consumo, porque a fábrica, onde era feita a mistura de cachaça já pronta para acrescentar sabores, não tinha autorização.

O caso-Policiais civis e fiscais do Ministério da Agricultura apreenderam na quarta-feira passada 1,6 mil garrafas e 600 litros de cachaça da marca Jóia, em uma casa onde funcionava a fábrica, no bairro Nova Lima.

A Polícia informou que não havia qualquer autorização para a manipulação do produto. Além disso, no local, as condições de higiene encontradas eram péssimas. As garrafas que eram usadas para armazenar a bebida eram long-neck reaproveitadas.

Não era propriamente uma destilaria, já que não havia alambique. No local, segundo o dono informou, a cachaça que vinha de Três Lagoas era manipulada armazenada em tambores, para depois ganhar sabor, de abacaxi e canela. Também era vendida pura.

No prédio funcionava um depósito de bebida, que era distribuída a revendedores, e era feita a mistura. Não havia a venda ao consumidor, segundo a apuração inicial.

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