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Capital

Dos veículos devolvidos pela Bolívia, mais de 30% irão para seguradoras

Nyelder Rodrigues e Helton Verão | 01/03/2013 20:12
Ontem, os 10 veículos do primeiro lote cruzaram a fronteira entre Brasil e Bolívia, em Corumbá, em ato simbólico de devolução (Foto: Victor Viégas/DDP)
Ontem, os 10 veículos do primeiro lote cruzaram a fronteira entre Brasil e Bolívia, em Corumbá, em ato simbólico de devolução (Foto: Victor Viégas/DDP)

Chegou nesta noite de sexta-feira (1) à Campo Grande o primeiro lote de veículos devolvidos pela Bolívia. São 10 automóveis, trazidos em uma carreta cegonha e que ficarão no pátio da Defurv (Delegacia Especializada em Furtos de Roubos de Veículos).

Preliminarmente, foi apurado que entre 30% e 35% dos automóveis eram segurados, e os proprietários já foram reembolsados. Nesses casos, os veículos, ao invés de devolvidos aos donos, serão encaminhados as seguradoras.

Ao todo, 493 veículos que foram roubados ou furtados no Brasil e circulavam na Bolívia irregularmente foram apreendidos pela polícia boliviana e devolvidos. A estimativa do governo brasileiro é a de que ainda haja 4 mil veículos brasileiros receptados no país vizinho.

O trabalho de devolução foi realizado em uma cooperação internacional, que além da polícia, contou com o apoio da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), que cedeu as carretas para o transporte das apreensões.

De acordo com a delegada titular da Defurv, Maria de Lourdes Cano, a partir de segunda-feira (4) outras quatro carretas cegonha vão se unir ao veículo que já está em atividade para repatriar os automóveis. A expectativa é que tudo termine em três semanas, sendo trazidos para Campo Grande 100 veículos por dia, em média.

Entre carros, camionetes e motocicletas, a delegada acredita que mais de 200 deles sejam do Mato Grosso do Sul, enquanto outros sejam de outros estados, como São Paulo, Goiás e Rondônia.

Para identificar a origem deles, como a maioria das placas foram adulteradas, será feita perícia, verificando a numeração de chassi, motor e câmbio. Caso também tenha havido adulteração dessas numerações, terá que ser feita uma investigação mais ampla.

Junto aos veículos, a polícia boliviana também repassou alguns dados sobre os mesmos. Entretanto, Maria de Lourdes afirma que eles precisam ser revisados, já que pode conter erros nas numerações, digitação, entre outros.

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