ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Capital

"É quase impossível", diz polícia sobre descobrir quem jogou remédios em córrego

Inquérito foi aberto, mas levamento de equipes da Vigilância Sanitária indica dificuldade de rastrear lote

Liniker Ribeiro | 28/04/2021 16:15
Remédio jogados na beira do Córrego Lageado em outubro. (Foto: Paulo Francis / Arquivo)
Remédio jogados na beira do Córrego Lageado em outubro. (Foto: Paulo Francis / Arquivo)

Cinco meses após diversas caixas de remédios serem encontrados descartados irregularmente em córrego de Campo Grande, finalmente o caso é investigado pela Polícia Civil. Porém, apesar de inquérito aberto pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), chegar a autoria do descarte “é praticamente impossível”, destaca o delegado responsável pelo caso, Maércio Alves Barbosa.

“Pelas informações que recebemos dos fiscais que fizeram a análise desse material, não há como identificar a origem, saber para quem os medicamentos foram vendidos, ou seja, quais são as empresas que receberam o lote. Isso, porque, a numeração das caixas de remédio, referem-se a mais de um destinatário, poderia ser medicamento vendido para qualquer empresa do país”, revela a autoridade policial.

Mesmo com essa dificuldade, inquérito foi aberto e fiscais da Vigilância Sanitária de Campo Grande serão chamados para prestar mais detalhes sobre o caso. Os levantamentos feitos pela equipe da prefeitura foram entregues à Decat por meio de documento elaborado pelos fiscais.

“Logicamente os medicamentos foram enviados para cá, dificilmente a pessoa sairia de outro lugar para descartar aqui, mas é difícil de identificar”, ressalta Maércio, lembrando ainda não haver imagens que ajudam a rastrear quem possa ter jogado os medicamentos em local irregular. “É difícil fazer o rastreamento reverso”.

O caso - Os remédios foram jogados na beira do Córrego Lageado. O primeiro flagrante chegou ao Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas. No local, a reportagem apurou que em meio às centenas de caixas descartadas, grande parte seria de medicamentos lacrados e com prazo de validade para 2021.

A maioria era de remédios tarja preta e/ou vermelha, como Nitazoxanida, Alprazolam, Clobazam, Nitazoxanida, Hemitartarato de Zolpidem e Sulfato de Morfina.

Nos siga no Google Notícias