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Capital

Em bairro sossegado, moradores se dizem surpresos com execução

Segundo a vizinhança do entorno, a vítima morava no Bairro Parque de Sol e deve ter sido seguida pelo atirador

Viviane Oliveira e Bruna Kaspary | 22/01/2018 11:22
Crime ocorreu na Borracharia Tiliba, que fica na Avenida Doutor Nasri Siufi (Foto: André bittar)
Crime ocorreu na Borracharia Tiliba, que fica na Avenida Doutor Nasri Siufi (Foto: André bittar)
Robson quando foi preso por equipe do Batalhão de Choque  (Foto: divulgação/PM)
Robson quando foi preso por equipe do Batalhão de Choque (Foto: divulgação/PM)

Os vizinhos da borracharia Tiliba onde ocorreu a execução do auxiliar de serviços gerais Robson Genovez Baldonado, 26 anos, com mais de 30 tiros, se dizem surpresos com a situação, pois o bairro é considerado tranquilo. O crime aconteceu por volta das 20h de ontem (21), na Avenida Doutor Nasri Siufi, prolongamento da Prefeito Lúdio Martins Coelho, na Bairro Lagoa Parque, em Campo Grande.

O comerciante Alex Lima, 32 anos, tem uma marmoraria no entorno há 2 anos e ficou surpreso com a notícia. “Nunca vi nem discussão aqui”, diz.

Compartilha da mesma opinião o borracheiro Diogo Ernesto. “A vítima morava no Bairro Parque do Sol. Quem mora aqui são os parentes dele. Ele deve ter sido seguido pelos atiradores”, conta.

A dona de casa, Rosair Aguiar, 63 anos, conta que há mais de anos não tem crimes graves na região. “Quando mudei para cá, em 2003, um menino foi morto por engano. De lá para cá, nunca ouvi mais nada, nem roubos”, comenta.

A vítima, conhecida como Favela, tinha 13 passagens pela polícia. Enquanto era adolescente, Robson cometeu ato infracional equivalente a roubos, furto, três tentativas de homicídio e lesão corporal. Depois que completou a maioridade, o rapaz continuou cometendo crimes e tinha passagens por tráfico de drogas, homicídio, posse irregular de arma de fogo e evasão de local de custódia.

Conforme analise preliminar da perícia técnica, no corpo de Robson foram encontrados 31 ferimentos causados por pistola .380, sendo sete nas costas, dois na barriga, três na mão direita, três no ombro direito, nove no pescoço e rosto e sete no ombro esquerdo.

O suspeito de ter cometido o crime, Eriton Amaral de Souza, 25 anos, conhecido como Tonzinho, morador no Bairro Parque do Sol, está foragido. A vítima, segundo testemunha, morreu nos braços da esposa, grávida de 4 meses.

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