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Capital

Em júri, ex-PM diz que matou vizinho a facadas durante briga por causa de urina

Briga começou após a vítima ser flagrada urinando no muro da casa do autor

Kerolyn Araújo | 12/11/2019 10:42
Réu diz que esfaqueou a vítima após ser agredido com tapa na cara e cadeirada. (Foto: Kerolyn Araújo)
Réu diz que esfaqueou a vítima após ser agredido com tapa na cara e cadeirada. (Foto: Kerolyn Araújo)

Discussão por causa de urina em muro de residência desencadeou a briga que resultou na morte de Arlindo Pedro da Silva Filho, 47 anos, no dia 25 de dezembro de 2015, no Bairro Caiçara, em Campo Grande. O acusado do crime, o ex-policial militar Luis Carlos Sardinha Valêncio, 65 anos, está sendo julgado nesta terça-feira (12).

Ao juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Luis contou que era vizinho da vítima e que entre 15 a 20 anos atrás, Arlindo teria atirado contra ele. Desde então, eles continuaram morando ao lado um do outro, mas sem contato.

No dia do crime, Arlindo estava sentado em frente a casa de Luis, na Rua Pedro Alvares Cabral, tomando tereré e usando drogas, segundo relatos do réu. Ao sair para colocar o lixo para fora, o ex-policial viu o vizinho urinando no muro, próximo ao portão de entrada que dava acesso à casa da filha.

Segundo o réu, ele esperou Arlindo terminar de urinar e pediu que ele não fizesse mais aquilo. Então, a vítima teria dito que eles tinham um desafeto e dado um tapa no rosto de Luis. Ao virar as costas, ele também diz ter sido agredido com uma cadeirada.''Ele veio para cima de mim colocando a mão na cintura e eu sabia que estava armado", contou.

Houve luta e, durante a briga, a faca que estaria com a vítima caiu. O réu pegou o objeto e feriu a vítima no pescoço. Em seguida, entrou na casa, pegou o carro e fugiu para a chácara de um amigo. Ele se apresentou à polícia dias depois. ''Não tinha a intenção de matá-lo'', ressaltou.

O crime - O caso ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro de 2015. Arlindo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia na Santa Casa durante cirurgia.

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