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Capital

Em nova reunião, Bernal pede mais 30 dias para definir pagamento de reajuste

Flavio Paes | 08/10/2015 19:10
Nova reunião  de Bernal e professores sem nenhuma definião (Foto: Gerson Walber)
Nova reunião de Bernal e professores sem nenhuma definião (Foto: Gerson Walber)

Fortalecido com a decisão do Tribunal de Justiça, que na quarta-feira declarou a  ilegalidade da greve  do magistério municipal que se estendeu por 74 dias, desobrigando a prefeitura da concessão imediata do reajuste de 13,01%, o prefeito Alcides Bernal pediu e obteve das lideranças dos professores  mais 30 dias para apresentar uma proposta de concessão do aumento. A única definição do encontro de hoje (o terceiro desde a volta de Bernal ao cargo) é o agendamento de uma nova rodada de negociação para o próximo dia 10 de novembro. O prefeito garantiu que mesmo com a decisão favorável da Justiça não pretende punir, nem cortar os dias dos professores que entraram em greve, embora na prática, esta medida seja inviável, já que todos estão tendo repor as aulas.
O prefeito já antecipou que neste ano não terá condições de conceder reajuste. Sua prioridade é buscar o equilíbrio das contas públicas, para colocar a folha de pagamento em dia a partir de fevereiro e antes disso, terá de viabilizar recursos para pagar o 13º.

O presidente do Sindicato dos Professores,Geraldo Gonçalves, admite que poderá aceitar a proposta (que chegou a ser apresentada na gestão Gilmar Olarte) de concessão do aumento em 10 parcelas. Ele não convence com o argumento de que a prefeitura está sem recursos para pagar o reajuste, que elevaria em R$ 4 milhões a folha do magistério, hoje em R$ 40 milhões, sendo que desde valor, R$ 27 milhões é dinheiro do Fundeb. “O município pode ampliar sua participação neste custeio”, argumenta.

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