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Capital

Empresa apresenta recurso e atrasa conclusão de licitação de câmeras

Aline dos Santos | 23/07/2014 13:38

A licitação 56/2013, que vai instalar câmeras na região central de Campo Grande, segue sem prazo para ser concluída. No último dia 7 de julho, a Prefeitura desclassificou a proposta da Num do Brasil Comércio de Material Eletrônico Ltda e habilitou a empresa Globaltask Gestão e Tecnologia S/A.

Segundo a coordenadora-geral da Cecom (Central de Compras), Veridiana Alves Ferreira Dias, a Num do Brasil recorreu de forma administrativa, mas o recurso foi indeferido. Agora, a empresa pode apresentar novo recurso à Prefeitura ou, ainda, acionar o Poder Judiciário.

“Se nada ocorrer, se não entrar com outro recurso, ocorre a homologação nesse semana, empenho e contratação. Mas, não se pode dar um prazo certo”, afirma a coordenadora.

A Globaltask apresentou preço de R$ 868.530,26. A proposta é R$ 1,74 abaixo do teto da licitação: R$ 868.532,00.

Em três dias de busca, o Campo Grande News conseguiu poucas informações sobre o histórico da empresa. Na internet, consta site da Globaltask, mas com poucos dados e com um telefone de contato inexistente. A empresa foi denunciada por corrupção no Tocantins.

Novela - Em maio desde ano, a Justiça liberou a licitação da Prefeitura para compra de 22 câmeras que vão vigiar o Centro da cidade. A instalação do videomonitoramento é um pedido antigo e deveria ter saído do papel em 2013. A primeira licitação foi lançada em maio do ano passado.

No entanto, o procedimento foi suspenso após questionamentos das empresas participantes. Denúncias também foram feitas à Justiça e ao TCE (Tribunal de Contas do Estado), que interrompeu a licitação. O processo só foi reaberto em setembro de 2013. A Prefeitura tem previsão de instalar as câmeras ainda neste segundo semestre.

Os equipamentos serão colocados em pontos com maiores índices de criminalidade, como cruzamento da Afonso Pena com a 14 de Julho, rua 15 de Novembro e entorno do Camelódromo e Feira Central.

O prazo para utilizar o recurso vai até dezembro, quando a gestão municipal deve fazer prestação de contas ao Ministério da Justiça. Para não perder a verba, a Prefeitura teve que pedir prorrogação de prazo no ano passado.

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