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Capital

Empresa pede 5 dias para entregar iPhone a cliente que recebeu sabonetes

Apesar da tentativa de solução direta com os clientes, a causa do problema ainda é mistério e não foi esclarecida ao Campo Grande News

Danielle Valentim | 04/04/2018 11:10
B2W, responsável pelo grupo de sites, garantiu divulgar um posicionamento no prazo de sete dias úteis. (Foto: Direto das Ruas)
B2W, responsável pelo grupo de sites, garantiu divulgar um posicionamento no prazo de sete dias úteis. (Foto: Direto das Ruas)

A empresa B2W, grupo pelos sites de vendas online Americanas, Submarino e Shoptime, entrou em contato com a estudante que recebeu seis sabonetes no lugar de um iPhone 8 e propôs uma solução no prazo de cinco dias úteis. Três casos semelhantes aconteceram na Capital e foram relatados ao Campo Grande News.

Entre o dinheiro de volta e o reenvio do aparelho, Bárbara Drielle Corrêa, 28 anos, preferiu o smartphone, que teve como investimento o valor de R$ 3 mil. “Ontem à noite por volta das 18h, um atendente me ligou e me perguntou se eu queria o estorno do dinheiro ou o produto. Eu preferi o celular e eles pediram um prazo de 2 a 5 dias para retornar o contato, devido a trâmites internos na empresa”, disse.

Apesar da tentativa de solução direta com os clientes, a causa do problema ainda é mistério e não foi esclarecida ao Campo Grande News. Não há informações sobre a ação de hackers ou com serviços internos das empresas. No entanto, a B2W garantiu divulgar um posicionamento no prazo de sete dias úteis.

O que fazer? Em casos como este, em que o consumidor recebe algo diferente do que o esperado, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) orienta a procurar a polícia. Conforme o superintendente Marcelo Salomão, além do boletim de ocorrência, o consumidor deve abrir um chamado no Procon. Esta última medida é para que os responsáveis pelo site possam ser acionados, caso se trate de um problema interno da empresa, da transportadora ou dos entregadores.

Porém, ao chegar à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, logo após receber a encomenda, Bárbara foi orientada a tentar uma solução com a empresa antes do registro do crime. “Na Depac, me informaram que se tratava de área civil e não criminal, e que eu só poderia registrar um boletim de ocorrência, caso a empresa se negasse a devolver o dinheiro ou reenviar o produto”, disse.

Ao Campo Grande News, a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) reiterou que a primeira coisa a fazer é entrar em contato com a empresa e tentar uma solução. Se o remetente propor resolver a situação não há crime, e a necessidade de um registro de ocorrência é descartada.

Outros casos - Além de Bárbara, uma professora de 51 anos, também foi vítima. Uma caixa de sabonetes chegou ao seu endereço, quando a encomenda esperada era uma aparelho celular da marca Motorola, no valor de R$ 1,3 mil. Neste caso, a servidora municipal preferiu o estorno do dinheiro.

Outra vítima foi o analista de sistemas, José Leal Marques, 36 anos. Ele também recebeu uma caixa de sabonetes no lugar de um Iphone. A compra também foi feita no Submarino. Neste terceiro caso, a responsável pela empresa reenviou um aparelho.

Duas das três vítimas pediram um Iphone e receberam sabonetes. (Foto: Direto das Ruas)
Duas das três vítimas pediram um Iphone e receberam sabonetes. (Foto: Direto das Ruas)
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