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Capital

Empresários do transporte fazem carreata para voltar a circular com pandemia

Decretos para incentivar isolamento suspenderam transporte intermunicipal de passageiros

Tainá Jara | 27/03/2020 14:06
Concentração de ônibus começou na Avenida Duque de Caxias, próximo ao Aeroporto de Campo Grande (Foto: Direto das Ruas)
Concentração de ônibus começou na Avenida Duque de Caxias, próximo ao Aeroporto de Campo Grande (Foto: Direto das Ruas)

Empresários do ramo do transporte fazem carreta na tarde desta sexta-feira, em Campo Grande, contra as restrições impostas pelas prefeituras para incentivar o isolamento de pessoas, medida considerada por especialistas a mais eficaz para evitar a disseminação em larga escala do novo coronavírus. Dos 25 casos da doença confirmados em Mato Grosso do Sul, 23 são na Capital.

Cerca de 30 condutores de veículos, que atuam no transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, já circulava em buzinaço por volta das 13h30 de hoje, na Avenida Duque de Caxias, em frente ao aeroporto, na região Oeste de Capital. Eles seguem para se concentrar na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal) e de lá planejam ir para o Paço Municipal.

Transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no Estado foi temporariamente suspenso por decreto para atender medidas de prevenção contra o novo coronavírus. O terminal rodoviário de Campo Grande foi fechado nesta terça-feira, após determinação do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

De acordo com um empresário do ramo, que preferiu não se identificar, a medida tem prejudicado os negócios. “Estamos protestando para nos deixar trabalhar. O presidente mandou trabalhar e o prefeito não deixa”, afirmou se referindo ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonal, em rede nacional, na última terça-feira.

Segundo ele, os empresários temem pela disseminação do coronavírus e, por isso, querem trabalhar adotando as medidas de prevenção. “Medo a gente tem, mas os ônibus estão todos higienizados e mesmo assim fomos proibidos de circular”, afirmou.

A suspensão dos serviços tem validade de 20 dias com objetivo de evitar a propagação do coronavírus. Quem descumprir a norma para suspender o serviço terá de pagar multa de 100 Uferms, cerca de R$ 3.000, além de ter o veículo apreendido.



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