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Capital

Equipamentos israelenses permitirão diagnósticos mais precisos pelo Samu

Flávia Lima e Kleber Clajus | 01/04/2015 09:12
Profissional do Samu mostra utilização da luva de eletrocardiograma. (Foto:Marcelo Calazans)
Profissional do Samu mostra utilização da luva de eletrocardiograma. (Foto:Marcelo Calazans)
Prefeito da Capital falou sobre os novos equipamentos na manhã de hoje (Foto: Marcelo Calazans)
Prefeito da Capital falou sobre os novos equipamentos na manhã de hoje (Foto: Marcelo Calazans)

As dez luvas para exames de eletrocardiograma e os seis aparelhos de ultrassom portáteis adquiridos pelo Samu (Serviço Móvel de Urgência) da Capital, irão tornar mais precisos os diagnósticos feitos dentro das viaturas, além de otimizar o trabalho das equipes de resgate em relação aos pacientes com suspeita de infarto. Os equipamentos foram apresentados na manhã desta quarta-feira (01) durante coletiva com o prefeito Gilmar Olarte (PP).

O coordenador geral do Samu, José Eduardo Cury explica que os equipamentos, alugados por R$ 180 mil por mês, serão bancados com recursos próprios do Serviço Móvel, que ano passado conseguiu economizar R$ 2,5 milhões com gestão de pessoal, recursos materiais e insumos. “Pelo contrato também temos garantida a manutenção permanente 24 horas, com reposição caso necessário e capacitação permanente dos profissionais”, disse.

A grande novidade são as luvas de eletrocardiograma, produzidas em Israel e utilizadas apenas em São Paulo. Para receber o diagnóstico, o médico ou enfermeiro veste a luva no próprio paciente e a posiciona sobre seu peito. Eletrodos captam as informações sobre os batimentos cardíacos e as envia para uma central informatizada em São Paulo, via internet wi-fi. O laudo é emitido entre três e dez minutos, dependendo da velocidade da Internet.

“Cerca 3,2 mil casos por mês relacionados a dor toráxica são atendidos pelo Samu, sendo que 40% a 50 % são confirmados como casos de infarto”, explica. Cury diz que além da praticidade de manuseio, o equipamento permite uma grande economia de tempo no diagnóstico do infarto.

As luvas serão distribuídas da seguinte forma: três ficarão nas unidades avançadas, duas nas intermediárias, uma na viatura avançada que o Samu tem em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), uma na viatura básica e três ficarão emprestadas às UPAs.

Até o final da semanas a empresa HBR Medical, responsável pelo aluguel e manutenção dos equipamentos vai concluir o treinamento de 60 profissionais que irão operar as luvas. As luvas já começam a ser utilizadas na sexta-feira.

Já os ultrassons podem identificar com precisão, hemorragias internas, problemas cardíacos e fraturas, agilizando a regulação do paciente para a unidade de saúde mais adequada. O treinamento dos profissionais que irão operar esses equipamentos ainda irá acontecer.

Além dos equipamentos, Cury ressaltou que o Ministério da Saúde está analisando o uso de medicações trombolíticas, que ajudam a desobstruir trombose nas artérias do coração em pacientes com princípio de infarto, reduzindo em até 17% o número de mortes. Atualmente o uso desses medicamentos é permitido apenas em hospitais

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