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Capital

‘Escoltado’ por colegas, PRF chega para depor sobre morte de empresário

Ricardo Moon vai ao Fórum pela terceira vez, mas só hoje será ouvido na presença do juiz

Anahi Zurutuza e Luana Rodrigues | 19/04/2017 16:43
Na sala de audiência, Moon permaneceu de boné e óculos escuros (Foto: Marcos Ermínio)
Na sala de audiência, Moon permaneceu de boné e óculos escuros (Foto: Marcos Ermínio)

O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, conhecido entre os colegas como “Coreia”, chegou há pouco para depor sobre a morte do empresário Adriano Correa do Nascimento, de 33 anos. O PRF chegou cercado por dois colegas da corporação - que não estão uniformizados - e acompanhado dos advogados, segundo a assessoria de imprensa do Fórum de Campo Grande.

De boné e óculos escuros, Coreia aparenta estar tranquilo e chegou a sorrir ao cumprimentar pessoas presentes na sala de audiência da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Além de Moon, uma testemunha também responde a perguntas pela acusação e defesa do PRF.

Por meio da assessoria de imprensa, a PRF informou que a presença dos dois servidores da corporação não trata escolta, porque Moon não está preso. Ainda conforme a comunicação, por determinação da Justiça e pelo fato de ser o horário de expediente de Coreia, ele tem de ir às audiências acompanhado dos superiores diretos.

Audiências – Na tarde de quarta-feira (12), cinco testemunhas escolhidas pela defesa de Coreia prestaram depoimento. Na semana anterior, foram as pessoas chamadas pela acusação.

Acusação e defesa fazem perguntas na frente do juiz Carlos Alberto Garcete, que analisa o processo.

O policial rodoviário participou das duas primeiras audiências, como ouvinte. Na semana passada, ele não compareceu do Fórum.

Crime – Adriano Correa do Nascimento, que conduzia a Toyota Hilux, foi morto na madrugada de 31 de dezembro de 2016, um sábado, na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. Atingido por tiros, ele perdeu o controle do veículo e a caminhonete bateu em um poste.

Ricardo Moon foi denunciado por homicídio doloso contra o empresário e tentativa de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva, de 48 anos, e o enteado dele, um adolescente de 17 anos. Coreia foi preso por duas vezes, mas está em liberdade.

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