Família acredita que morte de homem no Monte Alegre foi consequência de briga

A família de Ademar Pereira de Souza, 32 anos, assassinado no Jardim Monte Alegre, na noite desta quinta-feira (22), não acredita em latrocínio, pois a vítima foi encontrada com celular nas mãos. O enteado da vítima pontua que a morte foi consequência de uma briga de bar.

O rapaz de 19 anos, que preferiu não se identificar, disse ao Campo Grande News que, segundo testemunhas, pouco antes da morte houve uma briga no bar onde o padrasto estava. O dono do estabelecimento teria mandado Ademar ir embora e, em seguida, dois suspeitos em uma motocicleta modelo Falcon o seguiram.

A Polícia Civil trata o caso como latrocínio - roubo seguido de morte -, mas a família insiste que morte pode ter ligação com a confusão no bar. “O celular estava na mão dele e a carteira tinha deixado em casa”, disse.

Ademar deixou duas filhas, uma de sete e outra de 12 anos. Segundo o enteado, Ademar morava com sua mãe há 2 anos e tinha problemas com álcool. “Ontem ele disse que entregaria um recebido de uma moto, mas era desculpa para ele ir beber. Minha mãe disse que ele já tinha entregue esse recibo há muitos dias”, disse.

Crime - Conforme registro na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, Ademar foi morto por volta das 20h de ontem (22), em uma tentativa de assalto, na Rua Padre Julião Urquiza, no Jardim Monte Alegre, região sul.