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Capital

Família de baleado em troca de tiros aguarda liberação de corpo há 3 dias

Oblidas, conhecido como “Febem”, era de São José do Rio Preto, e havia deixado o Presídio de Segurança Máxima no início do ano

Danielle Valentim | 09/06/2018 16:33
Oblidas, que era conhecido como "Febem" tinha extensa ficha criminal, inclusive por crimes hediondos. (Foto: Facebook/Reprodução)
Oblidas, que era conhecido como "Febem" tinha extensa ficha criminal, inclusive por crimes hediondos. (Foto: Facebook/Reprodução)

A família de Oblidas Sprindi Jozias Mariano, vulgo “Febem”, baleado durante troca de tiros com a polícia, no Centro de Campo Grande, aguarda a liberação do corpo há três dias. O homem que era de São José do Rio Preto, e havia deixado o Presídio de Segurança Máxima no início do ano faleceu, na quarta-feira (6), após uma semana de internação no Hospital Regional.

Segundo familiares, Oblidas se envolveu em uma troca de tiros com a polícia no último dia 30 de maio, no Centro de Campo Grande, e deu entrada no HR com três ferimentos de arma de fogo. Ainda de acordo com informações repassadas à reportagem, a mãe do envolvido precisou de autorização judicial para visitá-lo, mas ao conseguir a documentação a vítima já havia falecido.

No entanto, desde a morte, a família afirma que não consegue a liberação do corpo. Segundo uma das parentes, que preferiu não se identificar, a primeira justificativa foi a falta de documentos que comprovam a familiaridade com o paciente. O segundo impecilho seria uma autorização da Polícia Civil.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do HR, que verifica informações sobre o paciente e motivo do corpo não ter sido liberado.

No Facebook, Oblidas realizava postagens relacionadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). (Foto: Facebook/Reprodução)
No Facebook, Oblidas realizava postagens relacionadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). (Foto: Facebook/Reprodução)

Oblidas, que tinha extensa ficha criminal, inclusive por crimes hediondos, deixou o Presídio de Segurança Máxima no 10 de fevereiro de 2018. No Facebook, Oblidas realizava postagens relacionadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ligação com 2º tiroteio - Ainda segundo a família, Oblidas era amigo de Luiz Eduardo Souza de Faria de 34 anos, que também foi baleado na cabeça em troca de tiros com a polícia, no dia 28 de maio. No dia do crime, conforme as autoridades policiais, Luiz praticava um arrastão de roubos no Centro.

A troca de tiros ocorreu na região da Avenida Mato Grosso, entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio, quando Luiz chamou atenção ao empurrar uma motocicleta, que havia acabado de roubar. O policial tentou realizar a abordagem, mas Luiz reagiu com um disparo e acabou baleado na cabeça.

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