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Capital

Familiares e amigos de morto no trânsito organizam ato contra impunidade

Michel Faustino | 27/12/2015 19:28
Ricardo Araújo tinha 32 anos e deixou duas filhas, uma de onze anos e a outra de um ano. (Foto: Arquivo Pessoal)
Ricardo Araújo tinha 32 anos e deixou duas filhas, uma de onze anos e a outra de um ano. (Foto: Arquivo Pessoal)

Familiares e amigos do serralheiro Ricardo Araújo dos Santos Júnior, 32 anos, vítima de acidente de trânsito ocorrido na última quinta-feira (24), véspera de Natal, pedem Justiça e estão organizando um manifesto contra a impunidade. Ricardo voltava do trabalho quando foi atingido por um veículo na Rua Francisco Martins de Souza, no Jardim Colibri, em Campo Grande. O condutor do carro não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Ele morreu no local.

O ato está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (30) e a intenção é percorrer o trajeto feito por Ricardo naquele dia até o local do acidente. Segundo a dona de casa, Jaqueline Ferreira, esposa da vítima, o horário ainda será definido.

O grupo pretende levar faixas e cartazes pedindo Justiça e para que a situação não fique impune. ”Enquanto o assassino passou o seu natal com sua família, nós passamos no velório de um pai de família. A gente quer justiça, amor a vida. E que mais nenhum Ricardo, pai de família, morra por imprudência”, desabafa a dona de casa.

Ricardo Araújo deixou duas filhas, uma de onze anos e uma “bebêzinha” de um ano e quatro meses.

Imprudência – Segundo o registro policial, o condutor Evaldo Antunes Ferreira, 69 anos, que atingiu e matou Ricardo não tinha CNH.

Evaldo conduzia um veículo Fiat Palio Weekend, quando atingiu o motociclista, que seguia em uma Biz, de cor vermelha. Ricardo foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e morreu ainda na ambulância.

O motorista do carro fugiu do local, mas um conhecido de Evaldo, informou o endereço dele. Os policias foram até a residência e o localizaram. Ele passou por teste do bafômetro, que deu negativo. Dentro do carro, foram localizadas 15 garrafas de cerveja, mas todas estavam fechadas. O idoso havia acabado de comprar, quando se envolveu no acidente.

Durante atendimento, os policiais constataram que o idoso não tem CNH. O caso foi registrado como homicídio culposo, qualificado pela falta de habilitação na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. No local do acidente, testemunhas disseram que Evaldo não respeitou a sinalização de pare e avançou a preferencial.

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