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Capital

Fiscalização e multa fazem uso da cadeirinha se tornar rotina

Viviane Oliveira e Ana Maria Assis | 28/12/2010 20:15
Carine já usava a cadeirinha antes da lei entrar em vigor. (Foto João Garrigó)
Carine já usava a cadeirinha antes da lei entrar em vigor. (Foto João Garrigó)

A fiscalização para saber se os motoristas cumprem a regra para o transporte de crianças começaram em outubro. Com mais de dois meses que a lei da cadeirinha tornou-se obrigatória é comum ver nas ruas de Campo Grande os veículos adaptados com os equipamentos de segurança.

Para o chefe de fiscalização de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Eder Vera Cruz, as pessoas se adaptaram bem. Hoje, segundo ele, não falta mais cadeirinha no mercado e a maioria dos carros têm o equipamento de segurança.

“Na Fiscalização nós percebemos que todos os carros que transportam crianças têm cadeirinhas, porém há uma minoria que, mesmo tendo a cadeirinha no veículo, ainda carrega a criança no colo", conta Eder.

Conforme Eder, apesar de todo o trabalho de conscientização, ainda existem pessoas que não tem noção do perigo ao transportar uma criança no banco da frente. “Chegamos a flagrar bebezinho no colo de adulto no banco da frente, sendo que o veículo tinha a cadeirinha”.

Já para a dona de casa Joana Maria Souza Gomes, 33 anos, mãe de Isabella, que vai completar um ano, o uso da cadeirinha é muito importante. “Não temos carro, mas meu irmão tem, então compramos uma cadeirinha para a Isabella para quando usarmos o carro dele. Ano que vem a mais velha já faz sete anos, então para ela resolvemos não comprar o equipamento de segurança", contou.

Tem pais que mesmo antes da lei já usavam a cadeirinha: é o caso de Carine Nascimento. “Desde antes da lei já usávamos o equipamento por segurança. Tanto que a cadeirinha que a Laís está usando hoje era da Beatriz e já está até velhinha", disse Carine, mãe de Ana Beatriz, 6, e Laís, 3.

Quem desrespeitar as regras da resolução 277 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estará cometendo, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, infração gravíssima e terá como penalidade multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

De acordo com Eder, entre os dias 24 e 25 de dezembro foram registrados 40 acidentes, mas nenhum grave. “Mas se a criança não estiver com a proteção devida pode se machucar muito”, finaliza.

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