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Capital

Força-tarefa reduz em 70% o número de licenças para tratamento médico

Em dezembro, 12% dos servidores da Sesau apresentaram atestado médico

Juliene Katayama | 18/02/2015 17:37
Jamal ainda não concluiu investigação interna da farra dos atestados (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Jamal ainda não concluiu investigação interna da farra dos atestados (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi obrigada a fazer uma força tarefa para reduzir o afastamento de servidores da pasta por atestado médico. As medidas já surtiram efeito. Depois de um mês, o número reduziu em 70%, segundo a secretaria.

Uma das medidas adotadas pela secretaria foi a publicação de uma circular interna que determinou a suspensão do médico da escala de plantão do mês seguinte que se afastasse por má-fé. Outra mudança foi a criação de uma junta médica no Serviço Médico da Sesau para analisar os pedidos de afastamento para tratamento médico.

Além disso, todo servidor que apresentar um pedido de afastamento médico passa pela avaliação da junta médica da secretaria para comprovar a real necessidade.A força tarefa foi criada depois da detecção do afastamento por má-fé dos servidores.

A secretaria faz uma investigação para identificar o perfil dos servidores que se afastaram por má-fé. Aidna não foi concluída. Na época, o secretário da Saúde, Jamal Salém, disse que descobriu-se dois servidores da pasta que se ausentaram do trabalho alegando problemas médicos enquanto, na verdade, estavam na praia

Somente em dezembro, segundo Jamal, foram apresentados 840 atestados de servidores, todos estão sendo investigados para saber se realmente eram verdadeiros ou se foram usados como desculpa para faltar serviço. Grande parte foi apresentada por médicos. A Sesau tem sete mil funcionários, o que representa 12% do quadro de servidores.

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