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Capital

Fraudes com boletos falsos causaram prejuízo de pelo menos R$ 3 milhões

Kleber Clajus | 27/06/2018 11:35
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Em Mato Grosso do Sul, fraudes com o pagamento de boletos falsos resultaram em prejuízo de pelo menos R$ 3 milhões a empresas. Isso quando considerado somente o levantamento de uma empresa de cibersegurança. Assim, especialista dá dicas de como evitar o golpe.

A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande emitiu alerta, nessa semana, que especifica a fraude como a troca de boletos originais por outros gerados por estelionatários. Estes são enviados via e-mail, junto com texto que informa problema técnico em programa de faturamento da nota fiscal eletrônica e até promete compensação por conta da duplicata.

Para o perito de cibersegurança, William Saad, alguns cuidados devem ser adotados pelas empresas e seus colaboradores para evitar cair nessa fraude que pode vir até pelo Correio.

Dentre as mais simples inclui-se confirmar o remetente da empresa emissora dos boletos e por qual motivo o documento foi reemitido. "É preciso prestar muita atenção e se ter cultura de análise, não importa quanto se invista na segurança da informação", explicou William.

Valores abaixo de R$ 800 requerem checagem dobrada, uma vez que ainda não integram a nova plataforma de cobrança adotada pelos bancos, que exige registro das operações. Isso somente será aplicado a todos os valores, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), em novembro deste ano para assegurar a confiabilidade do sistema.

Sobre o uso de computadores, o perito em cibersegurança destacou que não se deve clicar em links enviados por e-mail de fontes desconhecidas ou mesmo utilizar softwares piratas. Já o antivírus deve estar atualizado e senhas conterem ao menos 16 caracteres (com letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais), sendo trocadas a cada 28 dias.

Outros itens que asseguram maior confiabilidade, conforme William, dizem respeito ainda ao uso de certificados digitais entre as empresas e treinar a equipe para que se evite repassar dados sensíveis por telefone ou meios digitais que possam ser utilizados por estelionatários.

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