Galpão operava há pelo menos 8 meses com contrabando de cigarros e narguilé
Vizinho relata movimentação constante e diz que local já despertava suspeitas antes da ação da PF
O galpão localizado na Rua Capitão Mário Pio Pereira, no Bairro São Conrado, onde cinco pessoas foram presas em flagrante por contrabando em Campo Grande, funcionava há pelo menos oito meses como ponto de armazenamento de mercadorias ilegais. A informação foi revelada por um morador da região, que já desconfiava da movimentação no local.
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“Desde que me mudei para cá, o pessoal já estava mexendo no galpão. Era caminhão entrando e saindo quase todo dia. Às vezes parava um carrão também. A gente achava meio estranho, mas não sabia o que era”, contou o vizinho, que preferiu não se identificar.
Ele disse ainda que não conhecia os responsáveis pelo imóvel e que os moradores desconfiavam da rotina no local. “A gente não tinha amizade com ninguém dali, e o portão sempre fechava logo que o caminhão entrava. Dava pra perceber que era algo fora do normal”, afirmou.
A operação foi conduzida pela Delefaz (Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários), com apoio da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes). Além dos cigarros eletrônicos e essências de narguilé, os agentes apreenderam outras mercadorias contrabandeadas que estavam estocadas no galpão.
Investigação - Conforme a PF, o galpão onde o grupo estava funcionava como entreposto para o armazenamento e movimentação das mercadorias contrabandeadas. Os policiais abordaram uma carreta que havia saído do galpão, já no interior do imóvel, cinco pessoas estavam com três outros veículos que seriam utilizados no transporte dos produtos.
Durante a revista, foram encontrados no compartimento de carga da carreta diversos itens de origem estrangeira, sem o devido registro e sem o pagamento dos impostos exigidos pela legislação aduaneira. A carga tinha como destino final a cidade de São Paulo (SP), de onde seria distribuída para várias regiões do país.
O motorista da carreta e os outros quatro envolvidos foram detidos em flagrante e levados à Superintendência Regional da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Eles responderão pelos crimes de contrabando, descaminho e associação criminosa.
Além das prisões, foram apreendidos a carreta, os veículos usados na operação de transporte e toda a mercadoria irregular, que será encaminhada para os procedimentos legais cabíveis.
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