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Capital

Governo debate plano de recuperação de áreas degradadas em MS

Lúcio Borges | 20/05/2015 21:00

O governo do Estado, por meio da Sepaf (Secretaria estadual de Produção e Agricultura Familiar) fará um encontro nesta quinta-feira (21) para tratar do programa de recuperação de áreas degradadas em Mato Grosso do Sul. A Sepaf convocou entidades ligadas ao setor produtivo para debater a construção do programa que tem como meta a recuperação de dois milhões de hectares de áreas degradadas, em um prazo aproximado de cinco anos. Hoje, no Estado, são nove milhões de hectares de áreas em degradação.

Governo e entidades estarão reunidos na secretaria para confrontar as varias ideias e dar acabamento ao programa para lançar o projeto já neste mês de junho, que pode ser modelo para o país. “MS com uma rede armazenadora com capacidade para 7,7 milhões de toneladas de grãos, se consolida como um grande celeiro e como tal, assume a missão de dar celeridade e ritmo ao crescimento da produtividade de grãos no Centro-Oeste. Com isto deve apresentar um projeto que pode vir a servir de modelo para toda área nacional”, aponta direção da Sepaf.

Conforme a Sepaf, hoje alguns produtores e criadores trabalham na recuperação ou renovação de pastagens nas diversas regiões produtoras, no entanto, a velocidade desse processo ainda é insuficiente para que as demandas de produção do Estado, e até mesmo nacional e mundial possam continuar sendo supridas.

A Sepaf aponta que os mais de nove milhões de hectares de áreas degradadas, onde predominam as áreas de pastagens, foram utilizados como base para formatação deste programa que deve levar para o campo soluções de resultado com baixo custo.

Ação

O governo do Estado espera obter, do ponto de vista econômico, um incremento a produção, do ponto de vista ambiental, a redução da emissão de gases de efeito estufa e do ponto de vista social, a geração de empregos, qualificação de mão de obra, ampliação da renda nas propriedades rurais e melhoria da qualidade de vida da população de um modo geral.

Pesquisas dão conta de que para suprir a demanda em 2050 – quando a população mundial poderá chegar aos nove bilhões e será preciso ampliar em 100% a capacidade de produção – torna-se imprescindível a realização de um trabalho continuo de recuperação de áreas.

Assim, acreditando que o Estado deve fazer a sua parte, com planejamento sério e ações continuas, o estimulo a prática de sistemas de: Integração Lavoura Pecuária (ILP), Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e Integração Pecuária Floresta (IPF) serão o carro chefe do programa.

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