Guardas negam acusação de agressão e vão prestar queixa contra testemunha

Equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana) negou acusações de que teriam agredido um homem de 25 anos na Rua Catiguá, no Jardim Canguru, em Campo Grande, na madrugada deste domingo (5). Além disso, informaram que vão prestar queixa por calúnia e difamação contra a testemunha que disse ter presenciado a agressão.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela PM (Polícia Militar) com base no relato de uma testemunha, o homem chegou na conveniência bastante alterado, no momento em que passava uma viatura da GCM.

Uma mulher,  que estava na conveniência, afirmou que no momento da abordagem, a equipe agrediu o homem fisicamente. Quando ela perguntou se os guardas levariam o homem para a delegacia, eles teriam dito que não, porque "não queriam ficar até 9h na delegacia".

Depois disso, a mulher disse que eles saíram, deixando o homem descordado na via. Ela então acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que o levou para receber atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon.

O secretário da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Anderson Gonzaga da Silva Assis,  disse que será aberto procedimento interno para apuração dos fatos, pois todas as viaturas possuem rastreador, sendo possível saber o horário e local onde estiveram.

Também alegou que vai pedir celeridade nas investigações, porque os agentes falaram que o que aconteceu, não condiz com os relatos da testemunha. No local há câmeras de segurança que poderão auxiliar na apuração.