Há dois anos, comunidade do Jardim Colúmbia cobra fim de erosão
Moradores deixam carro na esquina, porque não conseguem chegar á garagem.
Em 2008, o aposentado Dionísio Rodrigues, de 85 anos, comprou uma casa na rua Macui, no Jardim Colúmbia. Por poucos meses, diz que conseguiu “viver tranqüilo”, até que buracos começaram a surgir e uma grande erosão tomou conta de ruas que dão acesso à residência dele. “Dali em diante nunca mais tivemos paz. Já cobramos, vereador disse que ia ajudar, mas nunca ninguém apareceu”, reclama.
Há dois anos, o “jeito é estacionar na esquina”, conta Dionísio, e andar até a entrada da casa. A vizinha Rosangela da Silva, de 43 anos, lembra que antes “pelo menos a patrola passava no bairro”, mas diz que há muito tempo não vê nenhuma máquina da prefeitura pelo bairro.
Mãe e avó, ela lamenta não haver espaço nem para os carros passarem, muito menos condições para que as crianças brinquem nas ruas, “andem de bicicleta, por exemplo”, comenta.
A família de Rosangela mora na rua Purus, que cruza a da casa de Dionísio, justamente onde a erosão já tomou conta da via. Ela mostra que obras de drenagem foram feitas cerca de 100 metros da residência, mas “não melhorou um centímetro do transtorno diário”, protesta.
“A gente coloca pedras, entulho, tentamos resolver sozinhos o problema, mas a chuva cai, a enxurrada vem e leva tudo. A cada dia só piora”.
O secretário de obras do Município, Antônio de Marco, foi procurado pelo Campo Grande News por telefone, mas não atendeu as chamadas.