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Capital

Homem é condenado a 17 anos de prisão por mandar matar agente

Nadyenka Castro | 09/03/2012 14:39

Sete anos após o crime, João Bosco Sanábria de Carvalho sentou no banco dos réus e saiu com mais uma condenação

João Bosco Sanabria de Carvalho foi condenado a 17 anos de prisão. (Foto: Pedro Peralta)
João Bosco Sanabria de Carvalho foi condenado a 17 anos de prisão. (Foto: Pedro Peralta)

O presidiário João Bosco Sanábria de Carvalho foi condenado nesta sexta-feira a 17 anos de prisão por ter mandado matar o agente penitenciário Ângelo Aparecido Lemes Galarza Perez. O crime aconteceu no dia 20 de outubro de 2004 e a investigação foi concluída seis anos depois. Por isso que o julgamento aconteceu só agora.

De acordo com a acusação, de dentro do presídio, João Bosco mandou matar Ângelo, o qual foi morto com 12 tiros quando estava em um lava-jato localizado na rua Mascarenhas de Moraes, em Campo Grande.

Os jurados reconheceram a tese da acusação, de homicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Advogado do réu, José Roberto Rodrigues da Rosa afirmou que não há provas contra o acusado e sustentou que ele não tem envolvimento com o assassinato.

Para calcular a pena de João Bosco, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, levou em consideração as condenações do réu por desobediência e tráfico de drogas, sendo reincidente neste último crime.

Acusado de ser o autor dos disparos, Marcos Júnior Mendes de Souza está foragido. O homem apontado como intermediador do crime foi encontrado morto alguns meses após o assassinato de Ângelo.

João Bosco Sanábria de Carvalho é apontado como integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi um dos líderes das rebeliões ocorridas em presídios do Estado no Dia das Mães de 2006. Ele estava em Três Lagoas.

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