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Capital

Homem é preso 28 dias após atirar em idosa "por engano"

O acusado já havia se apresentado e ficado em liberdade, mas foi preso porque continuou fazendo ameaças

Viviane Oliveira e Mirian Machado | 14/01/2022 10:48
Homem é preso 28 dias após atirar em idosa "por engano"
Carro utilizado no crime está apreendido na 7ª Delegacia de Polícia Civil. (Foto: Henrique Kawaminami)

Diego Henrique Magalhães da Silva, acusado de atirar “por engano” em uma mulher de 78 anos, foi preso por força de mandado de prisão preventiva na quarta-feira (13). O crime aconteceu no dia 14 de dezembro, no Bairro Coophatrabalho, em Campo Grande.

A mulher foi atingida de raspão, mas o verdadeiro alvo era o filho dela, por causa de dívida com agiotas. Na ocasião, Diego foi identificado como autor do disparo. Após o atentado, o rapaz se apresentou à polícia, preferiu ficar em silêncio e, como já havia passado o flagrante, foi liberado. No entanto, mesmo depois do crime, ele continuou fazendo ameaças, o que deixou a família da vítima apreensiva.

Por isso, segundo a delegada Marília de Brito, da 7ª DP, foi solicitada a prisão dele à Justiça e Diego chegou a ficar foragido. O mandado foi cumprido na casa dele, no Bairro Moreninhas, por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações). A arma (pistola 9mm) e o carro Volkswagen Golf, de cor branca, utilizados no dia do atentando foram apreendidos. Os dois amigos dele que estavam no carro no dia do crime também foram indiciados e vão responder por tentativa de homicídio.

Caso - De acordo com informações do boletim de ocorrência, na manhã do dia 14 de dezembro, o suspeito foi até a casa da família junto com outras duas pessoas. Depois de fazer ameaças, ele atirou na direção do imóvel e acertou o rosto da idosa de raspão. No local, investigadores recolheram um projétil de arma de fogo.

À polícia, o filho dela contou que, após o crime, Diego ligou perguntando se a aposentada realmente tinha sido atingida. Enquanto a ocorrência era registrada, ele voltou a enviar uma nova mensagem no celular da vítima. “E aí, vai me pagar?”, questionou.

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