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Capital

Homem que matou rival a facadas e jogou corpo em rio é condenado a 15 anos

Homem que ajudou a ocultar corpo foi condenado a 2 anos e 2 meses de prisão; dupla foi julgada nesta quarta-feira

Liniker Ribeiro e Mirian Machado | 18/11/2020 15:48
Homem que matou rival a facadas e jogou corpo em rio é condenado a 15 anos
Militares do Corpo de Bombeiros retirando corpo de dentro do Rio Anhanduí (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Cecílio Céspede da Silva Conceição foi condenado a 15 anos e 10 meses de prisão por esfaquear até a morte Ronei Cesário dos Santos, de 27 anos, em novembro de 2019. Na ocasião, o corpo da vítima foi jogado no Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Taquarussu.

Para ocultar o corpo de Ronei, Cecílio contou com ajuda de outra pessoa, Edvaldo Rodrigues Dantas da Silva, dono de residência onde a vítima e o autor estiveram, na noite do crime, em uma festa.

Nesta quarta-feira (18), o Conselho de Sentença entendeu que Edvaldo ajudou na ocultação do cadáver e, pela prática, foi condenado a 2 anos, 2 meses e 10 dias multa.

A decisão do juiz Aluízio Pereira dos Santos levou em consideração o que foi decidido pelos jurados. A defesa sustentou a tese de que o crime se encaixaria na prática de homicídio privilegiado, porém, a condenação levou em consideração homicídio hediondo.

Crime – Investigações apontam que Ronei foi assassinado por rixa antiga que tinha com o autor. O crime aconteceu no dia 9 de novembro de 2019.

À polícia, duas testemunhas contaram que, anos atrás, Ronei teria dado um soco no rosto de Cecilio e, no dia do crime, a vítima teria ido cumprimentar o suspeito na festa e ele perguntou se Ronei lembrava da agressão. Durante a festa, Ronei e Cecilio teriam evitado contato.

Em determinado momento, os dois se desentenderam e Ronei teria dado um tapa no rosto de Cecilio, que revidou e matou o rapaz a facadas.

Na delegacia, ele disse que não ajudou Cecilio a jogar o corpo da vítima no rio Anhanduí, mas que arrastou o cadáver até um terreno baldio nos fundos da casa.

Ronei sofreu perfurações no tórax, abdômen e pescoço além de arranhões nas costas e um corte profundo na cabeça. Na manhã de sábado, pessoas que passavam pelo local viram o corpo no rio e acionaram a polícia.

Cecilio foi preso no mesmo dia em um centro espírita no Jardim Nhanha e Edvaldo na própria casa enquanto dormia.

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