Homem que morreu após queda em atacadista estaria sem equipamento de segurança
Acidente aconteceu em março e família questiona demora para encerramento do inquérito policial
Quatro meses e meio depois da morte do trabalhador Fernando da Silva e Souza, de 56 anos, que caiu de uma escada enquanto prestava serviços em um atacadista na Avenida Presidente Vargas, imagens inéditas enviadas ao Campo Grande News mostram que ele estaria sem EPI (Equipamento de Proteção Individual).

O advogado ainda alega que a polícia até o momento não encerrou o inquérito policial. "Estivemos na delegacia semana passada e eles falam que estão investigando, mas até hoje não teve conclusão nenhuma ainda. Como esse vídeo veio a tona? Isso mostra que a polícia não correu atrás dos vídeos, que estava inerte. A família segue mal e estraçalhada", explicou o advogado.
Fernando foi socorrido com vida e ficou três dias internado na Santa Casa de Campo Grande. Ele não resistiu aos ferimentos no crânio e teve morte encefálica confirmada no dia 17 de março.
O Campo Grande News procurou a Polícia Civil, mas não obteve resposta. Em nota, o Fort Atacadista informou que "está colaborando com a justiça e autoridades competentes e que se solidariza com a família do Fernando da Silva e Souza, funcionário da empresa Radiante Engenharia de Telecomunicações Ltda, que estava a serviço da Embratel na ocasião".
Matéria editada às 11h20 de 2 de agosto para acréscimo de informação