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Capital

Idosos comemoram o dia deles com zumba adaptada e caminhada

Médicos também deram aulas de primeiros socorros neste sábado (29)

Ricardo Campos Jr. e Mirian Machado | 29/09/2018 10:30
Idosos reunidos para uma série de atividades no Parque das Nações Indígenas neste sábado (Foto: Henrique Kawaminami)
Idosos reunidos para uma série de atividades no Parque das Nações Indígenas neste sábado (Foto: Henrique Kawaminami)

Com zumba adaptada, aula de primeiros socorros, orientações com médicos especialistas e uma caminhada em volta do lago do Parque das Nações Indígenas, idosos anteciparam para este sábado (29) a comemoração do dia dedicado a eles, que oficialmente será em 1º de outubro.

Essa ação foi organizada pela Unimed, mas aberta a todos os frequentadores do espaço público. Uma tenda foi montada no local para todas as atividades.

Alanete Aparecida Bordin, 68 anos, é aposentada,faz musculação e trabalha corpo e mente. "Isso mudou tudo na minha vida, porque antes nem caminhada fazia. Como aposentada, tem aquele negócio da acomodação. Não queria sair de casa e não queria fazer nada, mas eventos como esse ajudam bastante, principalmente a fazer amizades".

Fernanda Franco de Oliveira é educadora física e deu suporte aos participantes. “É um dia específico de mobilização da população e conscientização dos bons hábitos. Essa ação não é só para a melhoria de qualidade de vida, mas também da qualidade psíquica e mental, não apenas física”, pontuou.

Médico ensina primeiros socorros (Foto: Henrique Kawaminami)
Médico ensina primeiros socorros (Foto: Henrique Kawaminami)

Ela ministrou aulas da Zumba Gold, em que os alunos fazem os movimentos sentados em uma cadeira, já que muitos têm dificuldades de locomoção.

Cardiologistas deram aulas de reanimação em caso de emergência, já que segundo eles, metade dos que enfartam morrem antes de chegar ao hospital por não terem pessoas próximas que saibam as técnicas básicas que fazem toda a diferença nesses momentos e podem até salvar vidas.

O presidente da SBC-MS (Sociedade Brasileira de Cardiologia) Christiano Henrique Souza Pereira e o vice Gerson Gatass comentaram que o vilão dos idosos por muito tempo foi a gordura. “Não deixou de ser, mas hoje o principal é o açúcar. Tudo o que tem corante, conservante, líquidos engarrafados, incluindo sucos. Toda substância artificial tem um efeito nocivo, seja ele a curto ou logo prazo”, pontuam.

A cada ano, a idade média da população vem aumentando e hoje está em 75 anos, “mas vemos muita gente com 90 e 100 anos. Para chegar a isso precisa ter prática saudável. Quem procura prevenção adoece bem menos”.

Diabetes e hipertensão continuam sendo as principais doenças. “De 20 a 30% da população brasileira tem pressão alta e menos de 10% sabe disso. Ela já foi constatada até em crianças de 7 a 14%. Doença do coração é a que mais mata no mundo, mais do que câncer. Tem que cuidar mesmo”, concluem.

Para finalizar, eles orientaram que as pessoas jovens, sem nenhuma doença do coração, devem procurar um cardiologista para exames de prevenção uma vez por ano e as de meia idade, pelo menos duas vezes.

Profissionais da saúde deram orientações aos idosos (Foto: Henrique Kawaminami)
Profissionais da saúde deram orientações aos idosos (Foto: Henrique Kawaminami)
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