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Capital

Incorporadora de MT escolhe Campo Grande e reforça boom de empreendimentos

Empresa afirma ter terrenos no Parque dos Novos Estados e no Parque dos Poderes

Por Izabela Cavalcanti | 01/12/2025 08:55
Incorporadora de MT escolhe Campo Grande e reforça boom de empreendimentos
Movimentação em terreno ao lado de condomínio já construído pela RNI (Foto: Marcos Maluf)

Campo Grande tem atraído olhares de grandes empresas que querem iniciar novos projetos imobiliários. O Campo Grande News apurou que duas incorporadoras têm áreas na Capital, com pretensão de futuros investimentos.

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Campo Grande tem atraído grandes incorporadoras para novos projetos imobiliários. A RNI, do grupo Rodobens, possui terrenos no Parque dos Novos Estados e no Parque dos Poderes, onde planeja futuros empreendimentos. A empresa destaca a cidade como hub logístico estratégico e polo do agronegócio no Centro-Oeste. A capital sul-mato-grossense deve encerrar 2023 com 41 empreendimentos imobiliários apresentados, um aumento de 41,3% em relação a 2022. Até 2031, a previsão é de 60 novos condomínios residenciais. O metro quadrado na cidade está cotado em R$ 6.418, com alta de 8,76% em 12 meses.

Uma delas é a RNI, de Cuiabá, que faz parte do grupo Rodobens. A empresa investe nos segmentos de varejo automotivo, serviços financeiros e imobiliários.

A incorporadora afirmou ao Campo Grande News que tem terrenos em dois bairros de Campo Grande, um no Parque dos Novos Estados e um no Parque dos Poderes. “Estão sendo viabilizados para futuros lançamentos em momentos oportunos.”

Segundo o superintendente de Marketing e Vendas da RNI, José Renato Engel Vieira, a incorporadora tem um landbank na Capital, que é o acúmulo de terrenos.

“Olhando para o futuro, nosso landbank na cidade é atrativo, posicionado em áreas tão promissoras quanto esta [Parque dos Novos Estados]. Monitoramos constantemente os vetores de crescimento urbano. Campo Grande é um solo fértil e de longo prazo. Queremos continuar construindo por aqui e participando, cada vez mais, dessa expansão”, pontuou.

A empresa cita três pilares que fizeram com que Campo Grande fosse escolhida para novos negócios.

"Campo Grande se consolidou como uma das capitais mais promissoras do agronegócio e do urbanismo no Centro-Oeste. Nossa visão sobre a cidade é otimista, sustentada por três pilares estratégicos: hub logístico, a geografia da cidade a posiciona como um centro de conexão fundamental; desenvolvimento equilibrado e resiliência econômica”, finalizou.

Além disso, a empresa já tem um condomínio pronto e habitado no Parque dos Novos Estados, próximo ao Shopping Bosque dos Ipês. São sobrados com 118,84 m², anunciados a partir de R$ 692,9 mil na época.

Ao lado deste empreendimento, no mesmo bairro, há uma área em fase de terraplanagem. Funcionários disseram que a obra é do mesmo condomínio. O outro terreno fica na região do Parque dos Poderes.

A outra construtora é a Pacaembu, de São Paulo. Conforme apurado, a empresa vai construir casas voltadas para o programa "Minha Casa, Minha Vida". A reportagem entrou em contato, mas não teve retorno.

Expansão - Campo Grande vai encerrar o ano com, pelo menos, 41 empreendimentos imobiliários apresentados à população, que devem ser construídos ao longo dos próximos anos.

Os EIVs (Estudos de Impacto de Vizinhança) foram anunciados pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) por meio de audiências públicas.

O montante é 41,3% maior do que os divulgados no ano passado, quando foram realizadas 29 audiências públicas.

Se olhar um pouco mais à frente, até 2031, a previsão é de receber, pelo menos, 60 novos condomínios residenciais.

O presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, pontuou que a demanda está alta.

“A demanda por imóveis está alta; por esse motivo, a demora na aprovação dos projetos só coloca mais pressão no mercado. A alta camada da população empregada também aumenta essa necessidade de moradias, seja na compra, seja na locação”, analisou.

Para o especialista em Negócios Internacionais, João Araújo Filho, o momento é promissor para Campo Grande. Segundo ele, 12 incorporadoras estão vindo para a Capital.

“Campo Grande está se posicionando como um novo polo imobiliário do Brasil. O avanço de novos empreendimentos e a chegada de grandes incorporadoras mostram que a cidade vive um ciclo sólido, planejado e de oportunidades reais. É um ano decisivo para quem quer investir com visão de futuro”, afirmou.

Para ele, a boa demanda é motivada por algumas combinações. “Combinação entre valorização urbana, aumento na procura por moradias planejadas e ampliação da infraestrutura local. As regiões do Jardim Veraneio e as áreas com saída para Cuiabá e saída para Três Lagoas despontam como os principais eixos de expansão, com destaque para o crescimento de condomínios fechados, que seguem como tendência dominante no mercado de alto padrão”, completou.

O preço médio do metro quadrado em Campo Grande ficou em R$ 6.418 em outubro. No acumulado do ano, o aumento foi de 6,67% e em 12 meses, a alta foi de 8,76%.

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