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Capital

Investigação sobre propina em hospital está em segredo de Justiça

Aline dos Santos | 26/06/2014 11:54
Roberlayne foi presa em flagrante. (Foto: Reprodução)
Roberlayne foi presa em flagrante. (Foto: Reprodução)

A investigação da PF (Polícia Federal) sobre a cobrança de propina do Hospital do Câncer Alfredo Abrão está sob segredo de Justiça. Desta forma, conforme a assessoria de imprensa da PF, não podem ser divulgadas informações.

Então servidora do Ministério da Saúde, Roberlayne Patrícia Alves, 28 anos, foi presa no dia 16 de junho por cobrar propina de R$ 150 mil do hospital. Ela foi desligada do cargo após o flagrante em Campo Grande.

De acordo com advogada Maria Luiza Melo Siqueira, a defesa vai ingressar hoje com pedido de habeas corpus no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), com sede em São Paulo. A Justiça Federal em Mato Grosso do Sul manteve a prisão preventiva.

No pedido de liberdade, negado pelo juiz federal Odilon de Oliveira, a defesa alegou que não houve dano efetivo ao Hospital do Câncer nem ao Ministério da Saúde. Outro argumento é que Roberlayne encontra-se deprimida.

Conforme a denúncia, a chantagem começou no dia 15 de maio, em encontro com o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, em Brasília.

Primeiro, a servidora exigiu R$ 50 mil para agilizar a liberação de R$ 1 milhão para a compra de dois equipamentos. Depois, cobrou mais R$ 100 mil em troca de emenda de R$ 1,6 milhão para a instituição adquirir acelerador linear, utilizado na radioterapia.

Com autorização judicial, Coimbra depositou R$ 50 mil em uma conta bancária informada pela servidora. O procedimento permitiu a PF rastrear a conta, de titularidade do pai de ex-namorado da funcionária do ministério.

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