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Capital

Jovem aproveita "visita" da PM e acusa padrasto de 7 anos de estupros

Homem também foi denunciado pela esposa por ameaça e injúria

Ana Oshiro e Bruna Marques | 16/04/2021 10:41
Denúncias foram registradas na Deam (Foto: Henrique Kawaminami)
Denúncias foram registradas na Deam (Foto: Henrique Kawaminami)

Jovem, de 18 anos, denunciou à polícia que foi estuprada por 7 anos seguidos pelo padrasto, de 47 anos. A denúncia só foi feita após a PM (Polícia Militar) ir à casa da jovem para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo, no Assentamento Sucuri, localizado na região do Inferninho, em Campo Grande.

Por volta das 21h vizinhos da jovem ligaram para a PM dizendo ter ouvido tiros na casa, ao chegarem na residência, a equipe não encontrou nenhuma arma de fogo. Mas a dona da casa, uma mulher de 61 anos, contou que havia sido xingada e ameaçada de morte pelo esposo, o homem de 47 anos, com quem mora há 8 anos.

A mulher registrou boletim de ocorrência por ameaça e injúria, o marido foi levado em flagrante para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), mas não ficou preso pois a vítima não quis representar criminalmente contra ele, apenas solicitou medidas protetivas.

Aproveitando a presença da polícia, a jovem de 18 anos, filha da mulher, resolveu denunciar que o padrasto a estuprou dos 8 aos 15 anos de idade. Ele contou à polícia que foi abusada diversas vezes, mas que nunca denunciou por medo, já que o homem ameaçava fazer mal para ela e a mãe.

A jovem ainda contou que a última vez que foi obrigada a ter relação sexual com o padrasto foi há 2 anos, quando ela já tinha 16 anos. De acordo com o depoimento, o homem mandou ela fazer sexo oral, senão a mataria. Recentemente ele ainda pediu para a jovem acariciar seu órgão sexual.

Conforme o depoimento, a vítima de estupro só fez as denúncias agora por se sentir segura com a presença da polícia no local. Os casos de mãe e filha foram registrados na Deam, mas o da jovem, que foi registrado como estupro de vulnerável, será encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), já que a vítima era menor de idade quando os abusos aconteceram.

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