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Cidades

Preso jovem que vendia de droga a anabolizante em condomínio

Aline Queiroz e Ricardo Campos Jr. | 03/12/2010 09:59
 Preso jovem que vendia de droga a anabolizante em condomínio

Drogas e anabolizantes eram vendidos dentro do condomínio Flamingos, localizado na Rua Crisântemos, na região do Bairro Santo Amaro, em Campo Grande. André Luiz dos Santos, 23 anos, foi preso pelo tráfico, em operação feita esta manhã pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Há seis meses moradores do residencial denunciaram o caso à Polícia Civil, que passou a investigar o caso. Constatadas as informações, a Polícia pediu e a Justiça concedeu mandado de prisão, que foi cumprido esta manhã.

Na ação de hoje, parte da equipe foi para a frente do apartamento de André, conhecido como Dedé, enquanto o restante foi para a janela na intenção de evitar fuga, por se tratar de imóvel no térreo.

Os agentes que estavam na janela viram quando André jgou as drogas, que foram apreendidas. Ele foi preso e, em vistoria no apartamento, os policiais apreenderam 186 gramas cocaína, 140 gramas de maconha, e 15 ampolas de anabolizante, além de ácido usado para misturar às drogas e R$ 1.284,00.

Uma motocicleta, que na versão do jovem pertence a um amigo, também foi apreendida para que seja investigada a procedência. André não quis comentar a prisão esta manhã na sede da Denar.

 Preso jovem que vendia de droga a anabolizante em condomínio

Tormento - Segundo a Polícia, o denunciante informou que as ações de André perturbavam os moradores.

Um deles, que não quis se identificar, fez comentário em matéria do Campo Grande News e entrou em contato esta manhã para contar o tormento enfrentando pelos moradores.

Conforme o morador, que reside no local há mais de 10 anos, o jovem sempre causou problemas.

Ele afirma que o apartamento onde André morava é produto de uma herança, já que o rapaz vem de família de classe média.

“Não precisava fazer isso”, lamenta o morador.

Ele conta há cinco anos André reside sozinho no apartamento e, desde então, os condôminos sofrem com as ações.

De acordo com o morador, além do tráfico praticado dentro do condomínio, havia “entra e sai” de usuários. Devido ao tráfico, os moradores também passaram a conviver com pequenos furtos até chegar aos de motos.

Para o morador, é um caso de “entrada de droga livre”, já que fica perto de duas delegacias. “Fica na ‘cara’ da superintendência da Polícia Federal e perto da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos)”, reclama.

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