Jovem morto por atirador em carro era "fichado" e já havia sofrido atentado
Igor já havia sido alvo de atentado, na casa onde vivia, no Bairro Santo Eugênio, no dia 26 de maio do ano passado

O porteiro Igor Pereira de Faria Duarte, 24 anos, assassinado por atirador em caminhonete era fichado na polícia por tráfico de drogas, porte de droga, posse de arma e já tinha passado pelo PTran (Presídio de Trânsito).
Conforme a Polícia Civil, no dia 26 de maio do ano passado, Igor também já havia sido alvo de atentado, na casa onde vivia, no Bairro Santo Eugênio, em Campo Grande. Na ocasião, um sargento da Polícia Militar relatou que estava em sua residência quando ouviu cerca de 9 disparos vindos da casa do vizinho.
Ele, então, foi até o local, se apresentou como policial e abordou os dois jovens que estavam no imóvel, um deles Igor. Indagado, ele contou que estava em casa com um colega tomando vinho e cheirando cocaína quando foram surpreendidos por suspeitos em um carro que fizeram disparos contra os dois. Igor não ficou ferido. Já o colega dele foi baleado com um tiro no braço direito.
Em vistoria na casa de Igor foram localizados vários papelotes de cocaína e projétil de calibre 380. O atentado foi investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Igor era funcionário do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) e trabalhava na entrada do estacionamento do Paço Municipal da Prefeitura.
Caso - Igor foi encontrado morto na calçada com três tiros, por volta das 4h de ontem (25), na Avenida Guaicurus, quase esquina com a Rua Itacuruça, no Bairro Universitário, na saída para São Paulo. Conforme boletim de ocorrência, uma testemunha contou que, um veículo, aparentemente uma caminhonete, entrou na contramão, foi em direção à vítima e o ocupante disparou várias vezes. O rapaz foi morto com três tiros, no tórax e no rosto. Ainda não há informação do suspeito pelo crime.