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Capital

Jovem nega que vendia imitação de arma e diz que foi mal entendido

Viviane Oliveira | 29/03/2012 11:28

Ele se apresentou na manhã de ontem para prestar esclarecimento na 1ª Delegacia de Polícia Civil

Delegado mostra a semelhança da arma de pressão com a  verdadeira. (Foto: João Garrigó)
Delegado mostra a semelhança da arma de pressão com a verdadeira. (Foto: João Garrigó)

O jovem de 22 anos suspeito de comercializar imitação de armas na internet disse que tudo não passou de um mal entendido. Ele se apresentou na manhã de ontem (28), para prestar esclarecimento na 1ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande.

De acordo com Marcos Paulo Caiado, a intenção era vender um narguilé por R$ 800, quando uma pessoa ficou interessada e ofereceu para troca uma pistola 4.5 milímetros de pressão.

Conforme Marcos, ele não aceitou a troca, mas compartilhou o link para fazer propaganda da venda da arma. “Queria ajudá-lo a vender, para ele comprar o meu produto”. Ele afirma que não sabia que era crime fazer propaganda de arma de fogo.

Marcos Paulo disse que apresentou todas as conversas que teve com o garoto na rede social, que prova que arma não é de sua propriedade.

De acordo com o delegado Wellington de Oliveira, responsável pela investigação, foi feito um boletim de ocorrência e o próximo passo será identificar o dono da arma de pressão. “Isso é falta de compromisso social. Vendendo aleatoriamente para qualquer pessoa”, afirma.

Arma de pressão - Os simulacros são muito parecidos com uma arma de verdade e têm efeitos semelhantes, com exceção da letalidade. Os primeiros possuem gatilho, som de disparo e a munição é conhecida como ‘chumbinho’.

Este tipo de munição não é letal ao ser humano, mas, a arma assusta a qualquer pessoa e devido à semelhança com a de verdade pode ser usada para render vítimas para roubos e sequestros, por exemplo.

De acordo com a legislação penal, “é proibida a fabricação, venda, comercialização, importação de brinquedos, réplicas e simulacros de arma de fogo, que com essas possam confundir”.

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