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Capital

Justiça aceita parcelar fiança e solta policial bêbado que causou acidente grave

Acidente aconteceu na manhã de ontem, no cruzamento das ruas Pintassilgo com a Xororó

Viviane Oliveira | 25/09/2022 14:35
Cláudio (de blusa verde) chorando com a mão no rosto (Foto: Henrique Kawaminami)
Cláudio (de blusa verde) chorando com a mão no rosto (Foto: Henrique Kawaminami)

Em audiência de custódia, realizada na manhã deste domingo (25), a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna autorizou o parcelamento da fiança de R$ 6.060 ao policial Cláudio de Oliveira Soares, de 49 anos, preso desde a manhã de ontem (24) por dirigir sob efeito de álcool e causar acidente grave.

“Ante a dificuldade econômica narrada pelo custodiado, autorizo o parcelamento do valor da fiança arbitrada em 2 vezes, ressaltando que o valor integral poderá ser revertido em favor da vítima, o que deverá ser ratificado pelo juízo criminal. Recolhido o valor da primeira parcela da fiança (R$ 3.030), coloque-se em liberdade o custodiado”, decidiu a juíza.  O policial já pagou o valor e foi solto.

Não foi arbitrada fiança na delegacia, porque somadas as penas são superiores a 4 anos.  O caso foi registrado como embriaguez ao volante e lesão corporal.  Além de pagar a fiança de 5 salários mínimos, o policial está proibido de frequentar bares e deve comparecer em juízo sempre que for intimado para comprovar seu endereço, também não pode se ausentar da cidade por mais de 30 dias sem autorização judicial. O acidente foi flagrado por câmeras de segurança. Assista, abaixo, ao vídeo.

O caso aconteceu na Rua Pintassilgo com a Rua Xororó, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande, quando o policial tentou ultrapassar um veículo branco e colidiu com a Yamaha YBR 125 pilotada pela enfermeira Eliziely da Silva Bicalho, de 29 anos, por volta de 6h50. Ela continua internada em estado grave na Santa Casa.

De acordo com testemunhas, o policial estava em visível estado de embriaguez e chegou a atirar para o alto quando foi questionado sobre a colisão. No entanto, a assessoria de imprensa da Polícia Civil, informou que a perícia esteve no local e não identificou estojos de munições, não comprovando os disparos informados pelas testemunhas.

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