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Capital

Justiça mantém na prisão mãe e padastro que torturaram criança de 3 anos

A Polícia Civil vai esperar que ela tenha alta da Santa Casa para colher depoimento amparado por psicólogo

Marta Ferreira | 22/04/2020 10:39
A delegada Marília de Brito, titular da Depca, onde o caso vai correr agora. (Foto: Marcos Maluf)
A delegada Marília de Brito, titular da Depca, onde o caso vai correr agora. (Foto: Marcos Maluf)


A Polícia Civil vai esperar a alta da menina de três anos que foi torturada pelo padrasto e pela mãe, de 19 e 21 anos, para fazer o chamado depoimento especial, quando a vítima, no caso de as crianças, é ouvida com apoio de profissional de psicologia.

Ambos tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva mantida pela Justiça durante audiência de custódia nesta manhã, conforme decisão do magistrado Albino Coimbra Neto.

Depois de passar por cirurgia para corrigir fratura exposta na tíbia, na perna esquerda, a menina está na enfermaria, sem previsão para ser liberada.  

A mulher e o homem foram presos em flagrante nesta terça-feira, durante o plantão da Depac  (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) localizada no Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada), no bairro Tiradentes.

De acordo com a delegada Marília de Brito, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso passará a tramitar, o procedimento está para chegar e uma das providências a serem adotadas é o depoimento da criança.

Porém, explicou, isso depende das condições da menina, tanto físicas quanto intelectuais. A delegada explicou que ainda vai avaliar a necessidade de outras diligências, assim como se há indícios de que a outra criança que estava com a mãe da menina, um bebê de 8 meses, era alvo de agressões. Ele está em um abrigo.

O casal foi enquadrado no crime de tortura, cuja pena é de até oito anos de reclusão, e poderá ser ampliada, em até um terço, por se tratar de criança, como prevê a lei brasileira . Além disso, também houve, segundo a polícia, o chamado concurso de pessoas, quando o ilícito é cometido em conjunto.

Ele foi levado para carceragem do Cepol  e la para  a 2ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Monte Castelo.

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