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Capital

Criança torturada pela mãe e padrasto não sofreu abuso sexual, aponta exame

Menina chegou ao hospital sem calcinha e com diversos ferimentos pelo corpo; criança era agredida com fio elétrico e cintos

Kerolyn Araújo | 21/04/2020 15:51
Criança está internada na Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Criança está internada na Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)


Exame ginecológico realizado na criança de 3 anos e 6 meses, que foi espancada e torturada pela mãe, de 21 anos, e o padrasto, de 19, apontou que ela não foi vítima de abuso sexual. A menina foi submetida ao procedimento ao dar entrada na Santa Casa de Campo Grande na madrugada desta terça-feira (21).

Segundo informações da Santa Casa, a criança deu entrada no hospital às 1h15, levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhada pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon. Acompanhada da mãe, a menina estava sem calcinha e apresentava diversos ferimentos no corpo e escoriações no rosto.

Em um primeiro momento, a mãe da criança contou que a filha sofreu uma queda do berço no último domingo (19) e, desde então, estava reclamando de dor na perna. O médico que atendeu a vítima na UPA desconfiou da história e acionou o Conselho Tutelar.

Uma equipe da Polícia Civil foi até a Santa Casa e, no local, a mãe da menina acabou confessando que agredia a filha junto com o marido. A criança era espancada com fio elétrico, cintos e sofreu queimaduras em uma das torturas.

No hospital, a criança passou pelo exame ginecológico, mas ele não apresentou nenhum sinal de abuso sexual. Ela estava com fratura exposta na perna esquerda e está sendo submetida a cirurgia nesta tarde.

A mãe da criança e o padrasto foram presos em flagrante. Aos 19 anos, ele estava foragido da Justiça e tem passagens policiais por roubo, furto e violência doméstica.

A família vivia em uma chácara em Campo Grande, nas proximidades da rodovia que dá acesso a Santa Rita do Pardo. Um bebê, filho do casal, foi levado para um abrigo. A menina também será encaminhado ao local após receber alta médica.

O caso será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente).

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