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Capital

Ladrão disparou várias vezes contra PMs antes de ser morto, diz delegado

Renata Volpe Haddad e Antonio Marques | 27/02/2016 08:37
Policiais acertaram um tiro no pneu traseiro e veículo capotou. (Foto: Divulgação)
Policiais acertaram um tiro no pneu traseiro e veículo capotou. (Foto: Divulgação)
Arma do bandido apreendida pela polícia (Foto: Divulgação)
Arma do bandido apreendida pela polícia (Foto: Divulgação)

Um homem, aparentemente de 40 anos e ainda não identificado, foi morto após troca de tiros com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, depois de roubar uma caminhonete Toyota Hilux na avenida Fábio Zahran, nas proximidades do Parque Laucídio Coelho, em Campo Grande, por volta de 22h30 de ontem (26). A Polícia Civil aponta que, pela forma de agir do bandido, ele era experiente neste tipo de roubo.

De acordo com o delegado Hoffman Dávila Cândido e Souza, o ladrão chegou caminhando e abordou o proprietário da caminhonete, que não teve o nome divulgado, que estaria parado no local com amigos. O homem chegou com uma mochila nas costas e calmo, disse que era para deixar a chave do veículo no capô e que não machucaria ninguém.

Depois do ladrão sair com o veículo, a vítima então ligou para a polícia, que em diligências, encontrou a camionete indo no sentido saída para Sidrolândia. Ao perceber as viaturas, o ladrão diminuiu a velocidade da camionete e com um revólver calibre 38 disparou várias vezes contra os policiais.

Após os tiros, o ladrão continuou a fuga e pegou o rumo no sentido para São Paulo. Em frente ao lixão da Capital, novamente o homem atirou contra os policiais que acertaram um tiro no pneu do veículo do lado esquerdo.

Com isso, a camionete capotou e o ladrão desceu atirando novamente. No veículo, além dos danos resultantes do acidente, é possível observar ao menos três marcas de tiros.

"Mesmo os policiais instruindo verbalmente que não era para atirar, o ladrão continuou fazendo disparos e, em legítima defesa, um dos policiais acertou dois tiros no peito e tórax do homem", alega o delegado.

Ainda segundo Hoffman, o ladrão foi socorrido e levado para o Hospital Rosa Pedrossian, mas morreu por volta de 2h. "Pela forma que ele agiu, calmo e sabendo o que estava fazendo, ele já tinha prática em cometer esse tipo de crime", comenta.

Possivelmente, a caminhonete seria levada para o Paraguai. "O veículo não estava com o tanque cheio, então, o ladrão ou ia abastecer em algum posto de combustível na saída, ou ia dar um tempo para poder seguir viagem", conta Hoffman.

O corpo do homem possui várias tatuagens e já está no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para reconhecimento, pois ele estava sem documentos.

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