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Capital

Ladrões invadem casa, roubam joias e revelam ajuda de ex-funcionária

Durante assalto, criminosos falaram que informações de crime foram passadas por antiga funcionária de vítimas: polícia investiga identidade de cúmplice que forneceu detalhes da rotina de casal

Rafael Ribeiro e Willian Leite | 02/05/2017 10:05

Dois bandidos em uma Pampa branca invadiram armados uma casa na noite de segunda-feira (1), na Vila Vilas Boas, região central de Campo Grande, mantiveram uma família refém e ameaçaram matar duas crianças, de 13 e 12 anos, para roubar joias e outros bens de ouro dos moradores do imóvel.

A polícia investiga a participação de uma ex-funcionária das vítimas no crime. Durante a ação, um dos ladrões revelou que sabia o total de ouro guardado na casa porque “a tal pessoa contou tudo.”

Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h. O pai da família, de 59 anos, foi abordado pelos bandidos no momento em que chegava em casa.

Mostrando certa familiaridade com a casa, os autores renderam também a mulher da vítima, de 32, e seus dois filhos. Extremamente violentos, ameaçaram atirar nas crianças caso não fossem entregues os porta-jóias.

Ao todo, os momentos de horror duraram cerca de 20 minutos. Os bandidos amarraram pai, mãe e os dois filhos em um dos cômodos antes de fugirem, deixando luzes acessas e portões abertos.


Um vizinho que passava pela rua estranhou a situação, entrou no imóvel e encontrou família amordaçada e amarrada.


Imagens das câmeras de segurança dos vizinhos flagraram a dupla correndo para fugir. Ambos aparentam serem jovens, com cerca de 20 anos. A polícia sequer os identificou até a conclusão desta reportagem.


O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, mas será investigado pela Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).


O Campo Grande News esteve na manhã desta terça-feira (2) e ninguém quis falar sobre o caso. A família está alojada na casa de familiares, ainda traumatizada com o fato.


Segundo investigadores, eles seriam chamados até o final desta semana para entregar listas de funcionários, que serão investigados.

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