"Mão na Pedra" é condenado a 19 anos por matar rival dentro de cela na Máxima
Júnior confessou ter matado Edson em 2019 durante tribunal do crime por serem de facções rivais
Júnior Fábio de Jesus Barbosa, 30 anos, o "Mão na Pedra", foi condenado a 19 anos de prisão pela morte de Edson dos Santos, 41 anos, enforcado em cela do EPJFC (Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho), a Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande em dezembro de 2019.
Na sentença do juiz, Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, "Mão na Pedra", teve a pena provisória de 14 anos por homicídio convertida em definitiva. Para a condenação, o magistrado considerou a reincidência pelo crime.
Júnior foi condenado também a cinco anos de prisão com pagamento de 10 dias e multa pelo crime de organização criminosa, já que o réu é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e matou Edson durante "tribunal do crime" por ele pertencer a facção rival, o CV (Comando Vermelho).
Edson foi encontrado morto no dia 29 de dezembro de 2019. Ele estava enforcado com cenário para simular um possível suicídio.,Na época, o delegado de plantão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, José Roberto de Oliveira Junior, chegou a levantar a possibilidade de que a morte de Edson teria relação com o assassinato ocorrido no dia 26 de dezembro no Instituto Penal de Campo Grande.
Segundo o delegado, dos oito presos que ocupavam a cela onde Edson foi assassinado , seis foram transferidos do Instituto após a morte de Julian Kenedi Vilhalva da Silva, 31 anos, em setor de isolamento no Instituto, e marcado com sinal de “CV” no peito.
Junior Fábio de Jesus Barbosa, confessou o crime em citou como comparsa, Pedro Henrique Gonçalves Benites, 27, que teria ajudado a pendurar o corpo de Edson para simular o suicídio.