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Capital

"Mão na Pedra" vai a júri em julho por simular suicídio na Máxima

Júnior confessou ter matado rival em dezembro de 2019 e julgamento está marcado para dia 22 de julho

Ana Paula Chuva | 29/06/2021 16:06
Viatura do sistema penitenciário em frente à Depac em 2019 (Foto: Marcos Maluf | Arquivo)
Viatura do sistema penitenciário em frente à Depac em 2019 (Foto: Marcos Maluf | Arquivo)

Foi marcado para dia 22 de julho o julgamento de Júnior Fabio de Jesus Barbosa, 30 anos, o "Mão na Pedra", pela morte de Edson dos Santos, 41 anos, enforcado em cela do EPJFC (Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho), a Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande em dezembro de 2019.  Edson foi encontrado morto no dia 29 de dezembro. Ele estava enforcado com cenário para simular um possível suicídio.

Na denúncia, apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), consta que Júnior é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que matou colega durante “tribunal do crime” por ser de facção rival, o CV (Comando Vermelho).

Na época, o delegado de plantão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, José Roberto de Oliveira Junior, chegou a levantar a possibilidade de que a morte de Edson teria relação com o assassinato ocorrido no dia 26 de dezembro no Instituto Penal de Campo Grande.

 Segundo o delegado, dos oito presos que ocupavam a cela onde Edson foi assassinado , seis foram transferidos do Instituto após a morte de Julian Kenedi Vilhalva da Silva, 31 anos, em setor de isolamento no Instituto, e marcado com sinal de “CV” no peito.

Junior Fábio de Jesus Barbosa, confessou o crime em citou como comparsa,  Pedro Henrique Gonçalves Benites, 27, que teria ajudado a pendurar o corpo de Edson para simular o suicídio.

Junior responde por homicídio qualificado e o julgamento está marcado para dia 22 de julho no 1º Tribunal do Júri da Capital, presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.

Outros júris – Também entram na pauta do 1º Tribunal do Júri, os julgamentos de Christian Daniel Barbosa, réu confesso da morte de Anderson Filiu Silva, em novembro de 2015, no Jardim Canguru, em Campo Grande. O julgamento está previsto para o dia 27 de julho.

Christian se apresentou a polícia após o crime e disse ter matado Anderson porque ele debochou do assassinato de seu filho em janeiro do mesmo ano. A vitima foi atingida com dois tiros, no tórax e cabeça, e morreu quatro horas depois. Nayara Cristina,  que acompanhava Anderson também foi baleada.

Outros júris - Duas tentativas de feminicídio também serão julgadas no próximo mês pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. No dia 20 de julho vai sentar no banco dos réus Leandro Correa de Souza, acusado de esfaquear Karem Angely Grubert Rojas, com quem manteve um relacionamento por 8 meses. O crime aconteceu em fevereiro de 2017.

O outro réu que será jugado é Estevão Gomes dos Santos, acusado por tentar matar, Gisele Carneiro dos Reis. Eles foram casados por 17 anos e estavam separados, quando o crime aconteceu.

O julgamento está marcado para o dia 29 de julho.

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