Marquinhos diz que reduziu reuniões e novo jeton não afeta economia
Segundo Marquinhos, medida foi para reequilíbrio de tempo e produtividade

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirma que o decreto com reajuste no jeton não afeta os cofres públicos e que a medida foi para reequilíbrio de tempo e produtividade. Segundo ele, foi reduzido o total de reuniões por mês.
Jeton é o pagamento que funcionários públicos ou secretários recebem quando participam de encontros de comissões, comitês e conselhos previamente marcados e atestados mediante folha de presença.
Num exemplo hipotético, o prefeito afirma que se o servidor recebia R$ 100 para participar de três reuniões, agora receberá R$ 300 por uma. “Não aumentou o valor”, diz.
Conforme o novo decreto, o número máximo de reuniões remuneradas dos órgãos colegiados não pode ultrapassar a seis sessões mensais. Antes, eram oito reuniões mensais. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial no dia 29 de dezembro, mas com validade a partir de hoje (2 de janeiro).
Na manhã desta terça-feira, Marquinhos acompanhou o serviço de tapa-buraco na Chácara Cachoeira, em Campo Grande.
Mudança - No comparativo com o decreto 10.322, de 7 de janeiro de 2008, que estava em vigor até então, o maior aumento percentual é na gratificação do presidente. O valor era acrescido de 10%. Agora, serão 60%.
Pela presença em reunião, os índices antigos eram de 10% a 15%, a depender do grupo no qual o servidor se enquadra. Com o decreto novo, aumentou de 19% ou 38%.
Para os membros de órgãos de terceiro grupo, o percentual passa de 5% e 8% para 20%. No caso dos membros de comissão de sindicância ou processo administrativo, o índice reduziu de 6% para 5%.