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Capital

Menina de 12 anos mentiu sobre estupro para prejudicar padrasto

Nícholas Vasconcelos | 17/01/2013 17:47
Delegado explicou que menina só confirmou mentira depois de confrontada com exames. (Foto: Nicholas Vasconcelos)
Delegado explicou que menina só confirmou mentira depois de confrontada com exames. (Foto: Nicholas Vasconcelos)

A menina de 12 anos que disse ter sido estuprada confessou para a Polícia que mentiu para prejudicar o padrasto de 42 anos. Segundo o delegado da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), Elton Galindo, a menina confessou a mentira somente hoje depois que foi confrontada com o exame de corpo de delito, que confirmou que ela é virgem, e a negativa de gravidez.

“Ela confirmou que queria prejudicar o padrasto porque ele era agressivo com ela e os irmãos”, explicou. De acordo com o delegado, ela enganou os conselheiros tutelares e a psicóloga que a entrevistou logo após a denúncia do abuso.

A menina manteve a versão do crime até o último momento. “Até ser confrontada com as provas ela continuava com a versão do abuso”, revelou o delegado. Ela havia dito anteriormente que era violentada há 4 anos pelo companheiro da mãe, que por sua vez dizia desconher a existência dos abusos.

A criança vai responder pelo crime de denunciação caluniosa, crime que pode resultar em até oito anos de internação em uma Unei (Unidade Educacional de Internação).

O padrasto não chegou a ser preso pelo falso abuso deve se apresentar nesta sexta-feira (18) para a Polícia, já que está foragido da Justiça porque não cumpriu a pena integralmente.

Tanto o homem quanto a companheira vão responder pelo crime de maus tratos.

De acusado pelo crime na DEPCA ele passa a vítima na investigação de falsa denúncia. “Ele será encaminhado para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) para prestar depoimento sobre o crime”, disse.

Ainda segundo o delegado, situações como esta, onde crianças e adolescentes mentem sobre os abusos, são comuns. Ele destacou que o trabalho em conjunto com o Conselho Tutelar impediu que a falsa denúncia resultasse em um processo.

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