Mesário falta e escola atrasa abertura de votação em 18 minutos
Candidato a vereador esteve no local para votação e acionou a polícia por conta do atraso da abertura
Dezoito minutos de atraso para abertura de escola neste domingo (15) foram o suficiente para gerar reclamação de quem foi votar. A situação é resultado da falta de mesário que impediu o início da votação às 7h na Escola Estadual Frederico Lierberman no Monte Castelo.
A reclamação foi feita pelo candidato a vereador General Adalberto Muniz da Silva, que se identificou como fiscal. Ele acionou a polícia e permaneceu no local exigindo uma prisão civil pelo atraso.
“Cheguei antes das 7 horas e começou a atrasar. Eu como cidadão tenho o direito de fiscalizar. Quero uma prisão civil. O portão só abriu às 7h18”, disse.
No local estiveram o delegado da Polícia Civil, Nilson Friedrich, a titular da 58ª Promotoria de Justiça De Campo Grande, Paula Volpe e a juíza Denize de Barros Dodero, que explicou que a situação é corriqueira na escola nas eleições.
“Aparentemente é o mesmo mesário que falta. Vamos registrar em ata e verificar depois a situação. Esse atraso inclusive pode acontecer em outras escolas, por conta da pandemia houve um imprevisto de logística e se faltam mesários a seção não pode abrir.”, explicou.
Para evitar os atrasos e ajustar a situação, a magistrada informou ainda que os mesários estão sendo realocados. “Nós entramos na escola e verificamos. Está tudo normal já”, completou.
Sobre o candidato, o delegado Nilson disse que o orientou a votar e não voltar mais na escola. “Deixei anunciado para os fiscais que se ele voltar é para prender. Ele não é fiscal, não tem registro de fiscal por isso não pode ficar transitando no interior da escola. A violação é dele”, informou.