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Capital

Moradores afirmam se sentir inseguros após assassinato em frente à praça

Luan Felipe Pereira Santana foi morto a tiros e seis suspeitos foram presos pelo Batalhão de Choque

Por Ana Paula Chuva e Gabi Cenciarelli | 08/10/2025 07:56
Moradores afirmam se sentir inseguros após assassinato em frente à praça
Mulheres fazendo caminhada na praça onde o crime aconteceu (Foto: Marcos Maluf)

Os moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian estão inseguros após o assassinato de Luan Felipe Pereira Santana, 24 anos, na noite de terça-feira (7), na Rua João Francisco Damasceno, em frente à Praça dos Amigos. Seis suspeitos foram presos pelo BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) e o crime teria sido motivado por vingança.

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Moradores do Bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, expressam preocupação com a segurança após o assassinato de Luan Felipe Pereira Santana, 24 anos, ocorrido na noite de terça-feira em frente à Praça dos Amigos. Seis suspeitos foram presos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. Frequentadores da praça relatam que o local é tranquilo durante o dia, mas evitam visitá-lo à noite devido ao risco de violência. Moradores reivindicam aumento do policiamento na região, especialmente após o crime, que teria sido motivado por vingança.

Na manhã desta quarta-feira (8), algumas pessoas foram encontradas caminhando na praça. Ao Campo Grande News, a aposentada Dolores Souza, 69 anos, alegou que durante o dia o bairro é tranquilo, mas à noite ela não consegue frequentar o espaço de lazer.

“A gente sente medo. Depois das 20h, aqui é perigoso; tem que ir para casa. Quem traz criança corre risco. Não dá para ficar aqui à noite; é muita motocicleta, muita gente, aí já viu, né?”, declarou a aposentada que mora no bairro há 42 anos. Ela contou que ficou sabendo do crime na manhã de hoje e ficou triste.

Também, fazendo caminhada na praça, Miguelina Matos, 63 anos, alegou que costuma frequentar outro espaço de lazer porque tem academia ao ar livre, mas hoje decidiu ir àquele local e, ainda assim, confessou o “receio”.

“A gente não sabe o motivo do que aconteceu, né? Aí ficamos preocupados. Precisa aumentar o policiamento aqui. Antes era bem melhor; hoje o bairro está perigoso”, declarou.

Moradores afirmam se sentir inseguros após assassinato em frente à praça
Adolescentes passando pela praça para ir à escola (Foto: Marcos Maluf)

Assim como ela, a dona de casa Cristina Ibaes acredita que o bairro precisa de mais policiamento. Ela mora no local há 10 anos e sempre vai à praça onde o crime aconteceu.

“Às vezes a gente vê a viatura passando, mas é pouco. Precisa de mais polícia, ainda mais depois do crime de ontem. De dia a gente vem tranquilo, mas à noite não dá; a gente fica preocupada”, pontuou Cristina.

Morando quase em frente ao local do crime, um homem de 53 anos, que preferiu não se identificar, contou que não viu o crime, mas, ao sair na rua, viu a movimentação e se assustou.

“Me contaram que havia uma pessoa caída no chão. Eu o vi estirado e logo voltei para dentro de casa. Só falaram que foi um assassinato, mas não sei o motivo nem as circunstâncias”, disse o autônomo, alegando que o bairro geralmente é tranquilo e, por isso, esse tipo de crime assusta muito.

Moradores afirmam se sentir inseguros após assassinato em frente à praça
Marca de sangue na rua onde Luan foi executado a tiros (Foto: Marcos Maluf)

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