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Capital

Moradores monitoram altura do rio Anhanduí e temem nova enchente

Marcio Breda e Nadyenka Castro | 13/01/2011 12:15
Moradores observam nível do rio Anhanduí para "dar alerta" a vizinhos. Foto: João Garrigó
Moradores observam nível do rio Anhanduí para "dar alerta" a vizinhos. Foto: João Garrigó

Moradores do bairro Guanandi, nas proximidades da Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, estão monitorando constantemente a altura do rio Anhanduí para saber se será necessário abandonar as casas para evitar os riscos de enchente.

De acordo com os moradores, o monitoramento é uma das alternativas para que uma possível enchente não pegue ninguém de surpresa. “Tem que avisar o pessoal para sair das casas e do comércio se a água começar a passar o nível”, afirma Edson Tamazoto, de 51 anos.

Dono de uma oficina mecânica há seis anos na Avenida Ernesto Geisel, Edson explica que sempre que chove muito o rio se transforma em fonte de preocupação para quem vive ou trabalha nas margens.

O nível do Anhanduí esteve em um patamar mediano no começo da manhã, mas começou a subir. Apesar de oscilar de altura e assustar moradores, o rio não transbordou.

Para José Luiz de Andrade, de 29 anos, que mora a 100 metros do rio, em dias de muita chuva é importante acompanhar o nível do Anhanduí. “Semana passada a água chegou até minha casa. É bom sempre a gente ficar de olho”.

Rachaduras - Além da cheia do rio, quem mora ou trabalha nas margens do Anhanduí se preocupa com a pista da Ernesto Geisel, que vem apresentando rachaduras em locais de cheia.

Washington da Silva, de 41 anos, dono de um estabelecimento de peças e acessórios para motos na Ernesto Geisel, diz que sempre que chove a água empossa ao lado do meio fio da margem do rio. “Causa rachaduras no asfalto e gera infiltração. Meu medo é que isso cause futuras interdições na avenida”, revela.

Foto: João Garrigó
Foto: João Garrigó
Foto: João Garrigó
Foto: João Garrigó
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