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Capital

Moradores reclamam que bairro ao lado de BR vive 6 anos de abandono

Aline dos Santos | 27/07/2013 13:27
Grupo fechou macroanel por duas horas neste sábado. (Foto: Pedro Peralta)
Grupo fechou macroanel por duas horas neste sábado. (Foto: Pedro Peralta)

O grupo de moradores que virou notícia neste sábado por fechar a BR-163, no macroanel de Campo Grande, por duas horas e provocar congestionamento de 10 quilômetros, relata que o conjunto residencial Leon Denizart Conte, região do Jardim Noroeste, criado há seis anos, amarga esquecimento do poder público.

Com acesso pela saída para Três Lagoas, o bairro se expandiu em direção à rodovia na saída para Cuiabá. Desta forma, o asfalto da BR ganhou uma duplicação de terra batida, aberta pelas idas e vindas dos veículos e pessoas. Neste cenário, a travessia se torna perigosa.

“Estamos protestando por causa dos acidentes da BR. Essa semana, na quarta-feira, uma pessoa morreu. Antes disso, aconteceram outros acidentes”, afirma a funcionária pública Deise Adriana Gomes, de 36 anos. A vítima foi Oscar Maciel da Silva, de 56 anos.

Os moradores cobram uma rotatória para dar segurança a quem acessa a rodovia ao sair do bairro e redutores de velocidade.

As reclamações também passam por transporte e lazer. “Tem que ter mais linhas de ônibus, que são bem precárias. Não tem um campo de futebol”, reclama o presidente da associação de moradores, o vendedor ambulante João Duarte, de 42 anos.

Segundo ele, o bairro conta com 3.500 famílias. O residencial nasceu a partir de um projeto habitacional do poder público, que construiu mil casas. “Não é só construir a casa e colocar a gente aqui”, protesta Duarte.

No local, também funciona um aterro de entulhos, que recebe resto da construção civil. O presidente da associação reclama do abandono de caçambas próximo à entrada do bairro. Hoje, em torno de 30 recipientes estavam no local.

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