“Morreu na esquina da casa dele”, dizem testemunhas de crime no Jardim Noroeste
Caso aconteceu na noite de ontem (26), no cruzamento das ruas Adventor Divino de Almeida com a Ferreira Viana
“Ele morreu na esquina da casa dele, em frente ao bar da família”, disse uma testemunha de 32 anos, vizinha de Waldemir dos Santos, 23 anos, conhecido como “Galo Cego”, assassinado, na noite de ontem (26), no cruzamento das ruas Adventor Divino de Almeida com a Ferreira Viana, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.
O suspeito pelo crime foi identificado apenas pelo apelido de "Magrão da reciclagem" e ainda não foi preso. A vítima foi socorrida por terceiros ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes, onde já chegou morta.
Segundo a testemunha, antes do crime, Wagner foi até uma conveniência comprar cerveja para trocar nota R$ 100 e, na sequência, seguiu para a casa de uma garota de programa conhecida no bairro, onde Magrão já estava.
Logo depois, contou a testemunha, viu Magrão correndo atrás da vítima com uma faca nas mãos e gritando: “você é bandido, rapaz! Vou te matar”. “Achei que Wagner estava bêbado porque cambaleava, mas na verdade ele estava morrendo. Ele abriu a camisa, ficou apertando o ferimento e caiu em frente à casa dele, já morto. Não aguentou nem chamar pela mãe. Ficou caído próximo a mesa de sinuca”, lamentou.
A testemunha disse que Magrão tem fama na região de bandido e matador. Já a vítima era tranquila, saía para trabalhar de manhã e só voltava à noite, era servente de pedreiro. Alguns vizinhos afirmam que Magrão matinha relação amorosa com a garota de programa, situação que pode ter motivado a confusão. Já outros dizem que a mulher morava sozinha com as duas filhas, uma delas de apenas 3 anos. Depois do crime, Magrão e a garota de programa sumiram.
“Waldemir estava na casa da garota de programa, quando aconteceu a briga. Ali deve rolar muita droga”, contou morador de 47 anos ao ser questionado sobre o assunto. “Ele estava no local errado e na hora errada. A mãe dele ficou desesperada ”, disse uma vizinha sobre a vítima. Segundo a reportagem apurou junto a Secretaria Municipal de Saúde Pública, não foi definido pela equipe médica se o ferimento que causou a morte da vítima foi de tiro ou de facada.
