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Capital

Motorista "fechou" e deu socos em entregador, antes de derrubar moto

"Esquentadinho" estava acompanhado de uma criança, segundo o motociclista, de 24 anos

Adriano Fernandes | 24/11/2021 00:02


Até agora o motoentregador, de 24 anos, que teve a moto derrubada por um motorista no Centro da Capital, diz que não entendeu de onde surgiu tamanha agressividade do desconhecido "esquentadinho".

O flagrante foi divulgado na página Passeando em Campo Grande e teve mais de 13,1 mil visualizações. Diante da repercussão e por medo do motorista o motociclista pediu para que a sua identidade não fosse divulgada na reportagem.

O motoentregador conta que o desentendimento começou, depois de uma "barbeiragem" do motorista na Avenida Calógeras. "Eu estava seguindo na pista do meio da avenida, quando ele me 'fechou' pela esquerda, sem dar seta, sem nada. Eu 'juntei' no freio da moto e ela chegou a derrapar, mas eu não cai", conta.

Na sequência o trabalhador diz que alcançou o motorista da Blazer e chamou a sua atenção. "Oh, cara você vai matar um pai de família. Você não olha pelo retrovisar não? Presta atenção", teria dito o rapaz. O "puxão de orelha" não agradou nenhum pouco o motorista, que seguiu e "fechou" o motoentregador mais uma vez. Ele estava acompanhado de uma criança, segundo o rapaz.

O trabalhador conta que o desconhecido deu um soco em seu braço, no momento em que se aproximou com o veículo. Outra câmera de segurança de um estabelecimento que fica bem em frente onde ocorreu a briga, flagrou toda a confusão. É possível ver que o motociclista foi atingido duas vezes.

"Foi quando eu desci da moto e nós começamos a discutir. Ele ainda tentou descer, mas a porta ficou presa na moto. Ele então deu ré e avançou sobre a minha motocicleta", lembra.  O motorista fugiu em alta velocidade, mas o rapaz conta que conseguiu grava a placa do veículo. Ele registrou um boletim de ocorrência sobre o caso na noite desta terça-feira (23).

O motoentregador não se feriu, mas conta que ficou assustado com a situação. Ele trabalha há três anos como entregador de peças para celulares e, inclusive, estava a caminho de um cliente no momento da agressão.

"Ele, de certo, estava com algum outro problema, só pode, porque só isso justifica esse tipo de comportamento. Ele estava muito 'esquentado'. Isso nunca havia me acontecido, mas sei que sempre vão existir algumas pessoas mais 'estouradas'. A gente nunca pode duvidar do que o outro é capaz de fazer", comenta.

A motocicleta danificada pertence à empresa onde o motoentregador trabalha e ainda não foi levada para um conserto, por isso, ainda não é possível apontar o tamanho do prejuízo. Amanhã ele vai continuar no batente, mas com outra moto.

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