Mulher é condenada após comprar atestado médico falso
Atestado falso, com logo da Santa Casa de Campo Grande, foi assinado por médico que nunca havia trabalhado lá
Condenada por apresentar atestado de saúde falso no trabalho em 2018, ex-funcionária de empresa de iluminação de Campo Grande teve pena de prisão suspensa, mas terá de pagar multa e ainda cumprir medidas outras judiciais.
Em setembro daquele ano a então funcionária pagou R$ 50,00 para obter atestado médico falso para justificar dia de falta ao trabalho. A empresa descobriu o golpe e levou o caso à polícia.
Na ocasião, ela acabou confessando que conseguiu o falso documento em grupo de Whats App. O atestado, com logo da Santa Casa de Campo Grande, foi assinado por médico que nunca havia trabalhado lá, o que foi descoberto pela própria empresa em que a mulher atuava.
Na Justiça, a ré poderia ser condenada a até dois anos de reclusão, mas respondeu processo em liberdade e a pena foi substituída por doação de R$ 200,00 ao Instituto Luther King, na Capital e ainda por cumprimento de algumas medidas, como não ingerir bebidas alcoólicas em público e não sair de Campo Grande por mais de 60 dias.
Também foi acordado que a ré deve comparecer na Cepa (Central de Execução de Penas Alternativas), pelo período de dois anos – que vence em outubro deste ano – e a cada dois meses para informar e justificar suas atividades e ainda, não portar nenhuma arma de fogo.
Entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano, a acusada não compareceu à Cepa, o que para a Justiça, indica que o caso pode retroagir e a ré voltar a responder o processo sob pena de prisão.