Mulher passa mal ao ver assassinos do marido e do neto na 1ª audiência judicial
Acusados do assassinato de Nelson Vieira e do neto Denner foram ouvidos nesta tarde
Passados 2 meses e 19 dias desde a execução do policial militar aposentado Nelson Carvalho Vieira, de 67 anos, e do neto Denner Vieira Vasconcelos, de 21 anos, o Fórum de Campo Grande realizou nesta terça-feira (12) a primeira audiência de Guilherme Urbanek, réu confesso do crime, e de Vitor Manoel Rodrigues da Silva vulgo “Veinho”, apontado como comparsa.
RESUMO
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Viúva e filha de vítimas de duplo homicídio pedem justiça em audiência. Regina Freitas, viúva do policial militar aposentado Nelson Carvalho Vieira e avó de Denner Vieira Vasconcelos, passou mal ao ver os réus. Ela relatou o medo que a obrigou a mudar de casa após ameaças. A filha de Nelson e mãe de Denner, Alexandra Freitas Vieira, reforçou o pedido por justiça, destacando a dor irreparável da perda e a preocupação com a segurança da sociedade. Primeira audiência do caso ocorreu nesta terça-feira (12) no Fórum de Campo Grande. Guilherme Urbanek, réu confesso, e Vitor Manoel Rodrigues da Silva, apontado como cúmplice, compareceram. O crime ocorreu em 24 de maio, na Vila Moreninha II. Pai e neto foram mortos a tiros na varanda de casa. A polícia apreendeu uma das armas do crime e investiga o possível envolvimento de outros suspeitos.
Na audiência de hoje, foram ouvidas as familiares das vítimas Regina Freitas, de 62 anos, esposa de Nelson e avó de Denner. Regina saiu da sala de audiência abalada, carregada por um dos netos, irmão de Denner. Ao Campo Grande News, ela afirmou, sem citar nomes, que outras pessoas estão envolvidas no crime e precisam confessar. “Falta dois, eles têm que confessar. Eles têm que confessar”, frisou.
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Ela relatou que por medo se mudou da casa onde o assasssinato do marido e neto aconteceu. “Eu estou morando em outro lugar, eles falaram para todo mundo que vão matar nós todos”, diz.
O crime aconteceu no dia 24 de maio deste ano quando as vítimas estavam na varanda de casa na Rua Anacá, na Vila Moreninha II, e foram atingidas por disparos de arma de fogo.
Segundo testemunhas, os criminosos estavam numa motocicleta Honda Biz, de cor branca. O passageiro desceu e efetuou dezenas de disparos. Nelson foi atingido por um disparo, enquanto Denner apresentava ao menos 14 perfurações.
Alexandra Freitas Vieira, mãe de Denne, além de policiais que eram amigos do policial militar aposentado também foram ouvidos na audiência desta tarde.
Ao mencionar o filho e o pai, Alexandra enfatizou que espera encontrar justiça por eles. “Eu espero, porque perdi um filho que era amado e querido. Perdi também meu pai, que era policial aposentado e não tinha confusão com ninguém. Como mãe, essa dor é irreparável. Só que amanhã pode ser outra mãe. Então, eu quero que seja feita a justiça”, pontuou.
A reportagem tentou contato com a defesa de Vitor Manoel Rodrigues no Fórum de Campo Grande, mas a defesa preferiu não se manifestar sobre o caso. Ele foi preso em junho deste ano, após a polícia identificar seu envolvimento no crime com base em depoimentos de testemunhas.
De acordo com o delegado Christian Mollinedo, da 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, Guilherme fugiu do flagrante, mas se entregou em maio à delegacia acompanhado de um advogado e foi preso.
Duas armas foram usadas no crime. Uma delas foi apreendida após Guilherme indicar o local onde estava escondida.
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